Melhorias no planejamento florestal brasileiro: este é objetivo do Workshop que está sendo realizado pela Embrapa Florestas em parceria com o Programa Nacional de Florestas (PNF) do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (ONU/FAO).

Nos dias 2 e 3 de setembro, pesquisadores, universidades, organizações não-governamentais e empresas privadas saberão um pouco mais da proposta de criação do Sistema Nacional de Parcelas Permanentes (SisPP). O objetivo do projeto é a obtenção espaço-temporal de informações sobre crescimento e evolução da floresta, de forma a possibilitar o planejamento florestal.

O SisPP faz parte do SINFOR (Sistema Nacional de Informações Florestais), que pretende formalizar a Rede Brasileira de Parcelas Permanentes (REBRAPP). Para a definição de um modelo nacional para a coleta de dados de forma contínua, vem sendo caracterizado o estado da arte de parcelas já existentes no país.

Os dados estão sendo recuperados através do envio de e-mails e malas diretas a pesquisadores e profissionais ligados ao setor florestal, além da divulgação de notícias na mídia e solicitação de informações em boletins on-line especializados e portais de informações florestais nacionais.

Um cadastro de metadados onde constam informações como o nome da instituição/empresa, pessoas para contato, número de parcelas instaladas – associado à malha municipal brasileira (IBGE, 2000) em ambiente de GIS – possibilita a caracterização da abrangência parcial da rede no Brasil. Por meio de técnicas de geoprocessamento, será possível derivar informações adicionais do cadastro, estabelecer consultas por atributos ou por localização espacial e gerar relatórios, mapas e tabelas.

Essas análises permitirão a caracterização das parcelas permanentes existentes no país e a definição de diretrizes para a criação e implementação de novas redes em regiões ou ecossistemas com baixa representatividade.

A padronização de procedimentos técnicos para a instalação e medição das parcelas, a forma de constituição futura das redes e do sistema e a definição de diretrizes para sua implementação serão discutidas no evento, que espera obter um modelo que contemple as diferenças regionais dos ecossistemas, agregue as redes já existentes e sistematize os processos de estabelecimento e mensuração das parcelas, manutenção, análise e disponibilização dos dados ao público interessado.

Informações da Embrapa Florestas