As universidades estão se tornando uma das saídas para o crescimento do país. Seja na área educacional, incentivando a prática de aulas ministradas por acadêmicos à população carente,
seja na área espacial.
É neste sentido que a Agência Espacial Brasileira (AEB) está estudando iniciativas que aproximem
universidades e indústrias com o programa espacial brasileiro, estimulando o desenvolvimento de novas tecnologias e a geração de ciência.
"A AEB tem planejando ações para aumentar a participação da academia, tais como o desenvolvimento de pequenos satélites por estudantes e professores, com apoio dos institutos ligados a área espacial", diz o o diretor de Política Espacial e Investimentos Estratégicos da AEB, Himilcon de Castro Carvalho. Segundo o órgão, a AEB promove atualmente dois programas de pesquisa e desenvolvimento voltados às universidades, o Uniespaço e o Microgravidade.
"As universidades poderiam tanto gerar conhecimento para serem repassados às indústrias, como contribuir para a definição de objetivos a longo prazo para o programa espacial. As universidades poderiam participar identificando estratégias e temas que envolveriam objetivos de grande alcance para o progresso científico e tecnológico do país", afirma Carvalho. Para ele, as atividades espaciais encontram-se em um período propício para a aproximação com o setor produtivo e com a comunidade científica.