Foi lançado nesta sexta-feira o programa Educação Sanitária Brasil Livre da Febre Aftosa no Pará. O evento foi realizado em Santarém e contou com a presença do ministro da agricultura Roberto Rodrigues.
O programa tem a participação do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) no fornecimento de todos os subsídios cartográficos e apoio ao planejamento e execução das campanhas de combate à febre aftosa no estado.
Educação Sanitária Brasil Livre da Febre Aftosa é uma iniciativa de âmbito federal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e, no Pará, conta com o apoio do Sipam e Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará). A meta é erradicar a febre aftosa do gado paraense. Para isso, o programa necessita de informações cartográficas sobre as atuais e possíveis novas áreas de incidência da doença.
O Sipam pesquisa, cruza e processa todas as informações na base de dados multidisciplinar do órgão e oferece ao Mapa e Adepará produtos de cartografia que norteiam a ação das equipes no interior do estado. "Quando surgiu o primeiro foco de aftosa no Pará, em junho deste ano, em 48 horas os nossos produtos já estavam dando suporte em campo aos técnicos da Adepará, em Monte Alegre", lembrou o gerente regional do Sipam em Belém, Verner Riebold.
Na época, o Sipam elaborou oito mapas da região do Baixo Amazonas para atuação da Adepará. Atualmente, o sistema ainda não totalizou os produtos cartográficos produzidos. Segundo o órgão, os mapas e cartas-imagens servem de suporte às ações de prevenção e combate à aftosa, além de criação de uma zona livre da doença no estado. Ilha do Marajó, Monte Alegre e Baião são os três pólos de atuação dos estudos.
A contrapartida da Adepará é o repasse de informações cadastrais de propriedades, números e condições de estradas vicinais, rios e outros dados levantados em campo. "Isso nos permite validar as informações disponíveis no banco de dados e melhorar os nossos produtos para os parceiros", explicou Verner.
Além da cartografia, as equipes de combate à aftosa contam com maletas de comunicação por satélite emprestadas pelo Sipam. O equipamento permite a localização por GPS (sistema de posicionamento global) e troca de mensagens de texto entre as equipes em campo e o comando da operação em qualquer lugar da região, além do contato com a sede do Sipam em Belém.
"É a forma que encontramos de apoiar com tecnologia e excelência as ações de órgãos parceiros na região", enfatizou o gerente do Sipam.
Informações do jornal O Liberal