O CBERS-2B (Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres) será montado, integrado e testado no Brasil. Ele preencherá a lacuna ente o CBERS-2, lançado em 2003, e o CBERS-3 que irá ao espaço em 2008.
Este processo corresponde 30% das atividades do projeto, sendo que a participação da China será de 70%. O CBERS-2B utilizará, em sua montagem e integração, peças de reposição do CBERS-1 e CBERS-2. Entretanto, algumas mudanças serão implementadas, com base nos resultados operacionais dos dois primeiros satélites.
A inexistência de uma câmara de grande porte para ensaios térmicos no vácuo exigiu que os módulos do CBERS-2, lançado em outubro de 2003, fossem desmontados para a realização desses testes.
Uma nova câmara de grande porte está em processo de aquisição. Outra melhoria, que será colocada à disposição dos trabalhos de integração e testes do CBERS-2B, refere-se às novas instalações para ensaios de interferência e compatibilidade eletromagnética, também já em operação.
A alteração mais significativa é a substituição da câmera de infravermelho por uma nova câmera pancromática de alta definição e um sistema associado para transmissão de dados de imagem, fornecidos pela China. De acordo com o Inpe, a inclusão dessa nova câmera implicará em modificações importantes na estrutura, no controle térmico, no controle de atitude e outros subsistemas do satélite. Após a montagem e testes, o satélite será transportado à China, para o lançamento que deverá ser realizado até o final de outubro de 2006.
O investimento brasileiro será de aproximadamente US$ 15 milhões, já incluindo os custos de lançamento.
O custo total do Brasil com CBERS-1 e 2 foi de US$ 118 milhões. I
nformações do INPE www.inpe.br
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