Cientistas da Sociedade para Conservação da Vida Selvagem (WCS), trabalhando em conjunto com um zoológico de Nova Iorque, Estados Unidos, estão contando seus animais de um ponto privilegiado: o espaço exterior. O objetivo é verificar se as imagens de satélite poderão ser utilizadas para contar populações de animais selvagens em ambientes remotos.
Utilizando câmeras de alta resolução instaladas no satélite Quickbird, que orbita a Terra a 280 quilômetros de altitude, os cientistas fotografaram toda a área do zoológico e fizeram a contagem dos animais.
Os cientistas ainda estão analisando as imagens de alta resolução, produzidas durante uma passagem do satélite por Nova Iorque no último dia 10.
Segundo eles, todos os animais foram fotografados com uma clareza incrível, permitindo facilmente sua identificação e contagem individual. "Imagine ser possível monitorar uma manada de elefantes no Serengeti, ou um bando de flamingos ameaçados de extinção na Bolívia, a partir de um laboratório em Nova Iorque. Esta tecnologia poderá nos permitir fazer exatamente isso," explica o Dr. Eric Sanderson, coordenador da pesquisa.
Fonte: Inovação Tecnológica