A partir de setembro deste ano, as tartarugas marinhas das espécies cabeçuda (Caretta caretta), oliva (Lepidochelys olivacea), verde (Chelonia mydas) e de couro (Dermochelys coriacea), que fazem das praias do Espírito Santo os únicos locais de desova, podem ter suas rotas migratórias monitoradas por satélite.

A idéia é acompanhar a espécie e determinar seu comportamento durante o período de reprodução dentro do Programa de Estudo da Biologia das Tartarugas Marinhas através de Telemetria por Satélite, uma iniciativa do Tamar em parceria com o Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes). Os transmissores serão instalados nas da espécie "pente" (Eretmochelys imbricata).

Os técnicos usarão para o monitoramento via satélite o equipamento "KiwiSat 101", importado na Nova Zelândia. Trata-se de um tipo de transmissor com intervalos de sinais longos. Há três anos, o Tamar desenvolveu um trabalho de monitoramento por satélite no Espírito Santo, mas na época a amostra de tartarugas monitoradas foi pequena.

Informações da Agência Estado