Uma nova exigência de mercado: seguro contra furto ou roubo de veículos top de linha só se automóveis tiverem rastreamento via satélite.
Esta foi a novidade que trouxe nesta terça-feira o colunista Eduardo Santos do webjornal Gazeta Online.
"Nada econômica, para os consumidores que querem a garantia de ter de volta o carro levado por ladrões", classificou.
As empresas administradoras de seguro, de acordo com Francisco Anselmo, da Giestas Seguro, registram um prejuízo muito grande com os assaltos contra veículos classe A. Ele informou ainda à reportagem do jornal que os furtos e roubos aumentam os custos dos contratos de seguro.
Francisco Anselmo afirma que as empresas de seguro estão exigindo a instalação de equipamentos modernos para fechar contrato com os proprietários de veículos top de linha.
"Têm veículos que custam entre R$ 100 mil e R$ 150 mil. O seguro fica entre R$ 10 mil e R$ 15 mil. É um risco muito grande não ter o patrimônio de volta", disse.
O número de veículos roubados ou furtados na Grande Vitória tem oscilado nos últimos dois anos, entre os meses de janeiro e fevereiro. No primeiro bimestre de 2003, foram roubados 883 veículos. Em 2004, o índice caiu para 673 roubos; e em 2005, houve um pequeno acréscimo para 677 veículos roubados na Grande Vitória.
Os dados são da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos da Polícia Civil. Mas não é apenas o roubo de carros classe A que preocupa as administradoras de seguro.
Francisco Anselmo lembra que veículos populares como Fiat Uno, Palio e o Gol são bastantes visados pelos assaltantes."Não vai demorar muito para a exigência chegar também aos carros de passeio", alerta.
A Polícia Militar, que cuida do policiamento preventivo, começa a pôr em prática o Cerco Tático Ostensivo Metropolitano.
O objetivo da operação é reprimir o roubo de carros e sequestros-relâmpago na Grande Vitória.
O subcomandante do Comando do Policiamento Ostensivo Metropolitano (CPO-M), Antônio Carlos Coutinho, explicou que a operação teve a primeira experiência no feriado da Semana Santa.
De acordo com o coronel Coutinho, novas ações integradas de todos os batalhões vão acontecer. Ele afirma ainda que a PM sozinha não vai resolver o problema da falta de segurança.
O subcomandante do CPO-M defende que os veículos novos sejam equipados com sistemas de segurança ainda nas fábricas.
Informações da Gazeta Online