Engenheiros agrimensores, agrônomos e florestais, topógrafos, produtores rurais, universitários e empresários ligados ao setor – de Mato Grosso e de todo o Brasil – se reunirão de 12 a 14 de setembro, no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá.
Eles participarão, neste período, do Congresso Brasileiro de Georreferenciamento e Geoprocessamento (Conbrageo), onde debaterão temas de interesse profissionais e da sociedade.
Segundo os organizadores do evento, capitaneados pela Associação Brasileira de Georreferenciamento e Geomática (Abrageo), o Conbrageo pretende reunir, nos três dias de duração, cerca de 600 profissionais, que além de palestras e cursos, terão uma mostra dos avanços tecnológicos que o setor vem presenciando nos últimos anos. Empresas e instituições irão expor seus produtos e serviços em 20 estandes.
São quatro os principais objetivos do Conbrageo:
– fortalecer o intercâmbio técnico e científico no setor;
– atualizar os profissionais por meio de palestras e cursos sobre novas técnicas e novos produtos;
– debater a Lei 10.267, tanto no seu aspecto técnico quanto jurídico;
– divulgar e consolidar a Abrageo como entidade do segmento.
A Abrageo nasceu da necessidade de ampliar sua atuação unindo-se a profissionais de outros estados brasileiros. Foi criada em substituição à Associação dos Profissionais em Georreferenciamento de Mato Grosso (Aprogeo), em assembléia geral da categoria no dia 25 de abril deste ano.
“Quando assumimos a diretoria da Abrageo, nossa primeira proposta foi realizar o Conbrageo, por ser ele um instrumento onde os profissionais de georreferenciamento e geoprocessamento podem debater a Lei i 10.267, que modificou o procedimento de registros de imóveis. Ela criou um novo conceito de medição, exigindo do profissional atualização constante e respaldo jurídico”, afirmou Ramis Bucair Junior, da diretoria da entidade.
Além das palestras técnicas, o Congresso reservou espaço para debater temas de interesse da coletividade. Um deste espaço será a palestra de abertura, cujo tema definido é o Plano Diretor de Cidades, seguindo de uma mesa-redonda sobre os reflexos de sua obrigatoriedade.
Na palestra serão levantadas várias questões decorrentes da urbanização – ausência de saneamento básico, poluição das águas por lixo e esgoto “in natura”, ocupação em áreas de mananciais e seus reflexos para a bacia hidrográfica, aniquilada por falta de esgotamento sanitário, elo acúmulo de lixo e pelo desmatamento das matas ciliares, sem contar a ausência do poder público.
Mais informações: www.abrageo.com.br/conbrageo