A Imagine Cup é a principal competição mundial entre estudantes de tecnologia, dividida em seis categorias: design de software, design de interface, algoritmo, curta-metragem, TI e projeto Hoshimi (uma batalha de programação num ambiente de videogame).

Na última edição, o segundo lugar ficou com o Team Brazil, com um projeto de um sistema que pudesse guiar cegos em ambientes abertos e fechados, através de duas pulseiras vibratórias comandadas por um sistema remoto ativado por voz.

O método de guiar o cego é simples. Quando as duas pulseiras vibram ao mesmo tempo, indicam que é para seguir em frente. Ao vibrar a da direita, é hora de a pessoa deve virar para a direita. Se a esquerda vibrar, segue-se a mesma lógica. Quando as pulseiras vibram alternada e rapidamente, a pessoa chegou aonde queria.

Para traçar as rotas, o sistema funciona como um mapa interativo, comandado pela voz. Usando um telefone celular e um GPS, a pessoa diz aonde quer ir. O sistema reconhece o comando e traça uma rota. A partir daí, passa a guiar a pessoa até o destino, por meio das pulseiras que se comunicam com o aparelho via bluetooth.

Usando identificação eletrônica por rádio-freqüência (RFID), o sistema é capaz de indicar quando a pessoa está passando por uma placa, por uma loja ou perto de um supermercado, por exemplo.

Se a pessoa estiver num shopping, pode saber onde fica o banheiro ou uma loja, desde que eles estejam identificado com uma etiqueta de RFID.

Com o segundo lugar na Imagine Cup, o time ganhou também US$ 15 mil e uma bolsa para participar do workshop Imagine Cup Accelerator, no começo do ano que vem na Inglaterra. Esse workshop tem como foco transformar uma boa idéia num negócio sustentável.