O projeto Oásis, uma iniciativa da Fundação O Boticário de Proteção à Natureza, lançado no início de outubro em um evento da Fundação Getúlio Vargas, incentiva os proprietários de terra em áreas de proteção aos mananciais a manter intactas as nascentes.
O pagamento por “serviços ambientais” é uma política que vem ganhando espaço em países como Austrália e Estados Unidos.
O projeto propõe pagamentos aos proprietários de terrenos de uma região que abrange as represas Guarapiranga e Billings, para que as mantenham intocadas.
A área incluída atinge os municípios de São Paulo, Embu, Cotia e Itapecerica da Serra. Quem possuir terreno um terreno de 10 hectares, por exemplo, poderá receber até R$ 4 mil anuais.
Segundo Maria de Lurdes Nunes, diretora-executiva da Fundação O Boticário, foram mapeadas cerca de 200 propriedades na região em estudo que poderão participar do projeto.
O restante deverá ser captado com outras empresas. Para isso foi montado um embasamento jurídico para o programa, que inclui um estatuto próprio registrado em cartório, no qual estão estabelecidas as regras de análise da conservação dos terrenos inscritos.