A China anunciou na última quinta-feira planos de construir seu próprio sistema de navegação por satélites, que irá se chamar Beidu (Ursa Maior) em chinês e Compass em inglês.
O sistema terá até 35 satélites, cinco geoestacionários e o restante de órbita média, e deverá estar em funcionamento na região asiática a partir de 2008.
Dois lançamentos estão previstos para o próximo ano. A expectativa é de que o sistema primeiramente cubra a China e regiões vizinhas, para então se expandir para uma constelação global.
O sistema oferecerá dois tipos de serviço: o primeiro será aberto e poderá indicar a posição de um corpo com uma margem de erro de 10 metros. O segundo, autorizado para determinados clientes, oferecerá serviços mais precisos e com mais detalhes sobre a segurança dos dados.
Segundo a agência de notícias Xinhua, a China deverá desenvolver seu sistema em conjunto com outros países para que tenha a possibilidade de ser integrado, mais tarde, a outros sistemas globais de navegação por satélite (GNSS).
Galileo
A China se uniu em outubro de 2003 ao projeto Galileo, lançado pela União Européia e pela Agência Espacial Européia como alternativa ao sistema GPS.
A participação chinesa no Galileo é qualificada por Pequim como o maior projeto científico conjunto entre o país asiático e as nações estrangeiras.