Um artigo da revista Science, uma das mais importantes publicações científicas do mundo, elogia o monitoramento ambiental da Amazônia realizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Com o título "Improved Monitoring of Rainforests Helps Pierce Haze of Deforestation" (melhorias no monitoramento de florestas tropicais permitem medir o impacto do desmatamento), o artigo foi publicado na edição de 27 de abril e analisa o problema da quantificação do desmatamento na maior floresta úmida do mundo.
O artigo diz que, no passado, o Inpe não publicava mapas e recusava-se a explicar seus métodos de cálculo da taxa anual de desmatamento. No entanto, o Inpe mudou completamente de atitude a partir de 2003, quando passou a publicar os mapas detalhados do desmatamento e, em 2005, lançou o programa Deter, com mapas de novos desmatamentos processados semanalmente.
Exemplo para o mundo
Com isto, segundo a Science, atualmente o sistema de monitoramento do Brasil é modelo para o mundo e o Deter é dado como um exemplo para outros países.
Gilberto Câmara, diretor do Inpe, diz que os bons resultados reconhecidos pela Science só foram possíveis graças a uma combinação de pesquisa, tecnologia, capacidade de produção e política de divulgação de dados.
Dados livres
Segundo Câmara, "a política de dados livres adotada pelo Inpe teve também um papel importante no reconhecimento internacional do trabalho. Uma instituição de pesquisa e desenvolvimento que expõe publicamente seus resultados só tem a ganhar. Ela se obriga a produzir ciência e tecnologia de qualidade, pois tudo o que faz está à vista de todos".
Para ler a íntegra do artigo publicado pela revista Science, acesse www.inpe.br/noticias/arquivos/pdf/haze.pdf.
Com informações da Assessoria de Imprensa do Inpe