Dando início às atividades da Semana do Meio Ambiente, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) lançou os mapas de hidrogeologia de estados da região Nordeste, do relevo e das espécies ameaçadas de extinção no Brasil.

As seguintes cartas estão na escala 1:5.000.000:

– Mapa de Unidades de Relevo do Brasil;
– Fauna Ameaçada de Extinção – 2006.

Já na escala 1:500.000, mais detalhada, podem ser visualizados os seguintes mapas:

– Mapa Hidrogeológico do Estado da Paraíba;
– Hidroquímica dos Mananciais Subterrâneos da Paraíba;
– Mapa Hidrogeológico do Estado do Rio Grande do Norte;
– Hidroquímica dos Mananciais Subterrâneos do Rio Grande do Norte.

Segundo o estudo, feito em parceria com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), 105 espécies e subespécies de animais estão sob ameaça de extinção. O Mapa de Fauna Ameaçada de Extinção do IBGE mostra a distribuição geográfica por estado desses animais, seus nomes científicos e populares e as categorias de ameaça em que se encontram.

Hidrogeologia e hidroquímica

Pela primeira vez, o IBGE lança mapas de hidrogeologia e de hidroquímica para as unidades da federação do Nordeste brasileiro. As cartas são de grande importância para a gestão pública desses estados porque buscam retratar as possibilidades de exploração dos recursos hídricos subterrâneos, indicando áreas mais e menos favoráveis à captação de água no subsolo, em termos de volume e qualidade química.

O Mapa de Hidrogeologia permite localizar os sistemas aqüíferos subterrâneos – conjunto de rochas capazes de armazenar e produzir águas no subsolo – , suas potencialidades, vulnerabilidade e condições de exposição.

Já o Mapa de Hidroquímica classifica as águas subterrâneas com relação à potabilidade (se são ou não próprias para beber) e aos constituintes químicos, além de fornecer recomendações para seu uso na agricultura, por meio da irrigação.

Unidades de relevo

Na segunda edição, revisada e atualizada, do Mapa de Unidades de Relevo do Brasil, o número de unidades de relevo identificadas no país (depressões, morros, montanhas, vales, entre outras) foi ampliado para 167. A primeira edição, de 1993, contava com apenas 65 unidades.

O aumento resulta do detalhamento de trabalhos realizados na Amazônia Legal, nas regiões Nordeste, Centro-Oeste e Sul, possibilitado pelo desenvolvimento tecnológico (observação por satélite e novas tecnologias de sensoreamento remoto e de posicionamento global com GPS).

Os mapas podem ser comprados nas livrarias do IBGE ou acessados diretamente no site do instituto, na área de Geociências, no link "Recursos Naturais".

Com informações do IBGE