A Amazônia contará um novo sistema para monitorar e identificar o desmatamento e as queimadas na floresta. O Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) lançou no dia 5 de junho um portal com mapas digitais atualizados sobre a situação de florestas e de áreas protegidas, como reservas indígenas e unidades de conservação, além de fornecer dados sobre focos de calor de diversas fontes, como os satélites Modis, Noaa, Goes, e resultados de análises por município, área protegida e assentamento rural.
O site é organizado na forma de mapas interativos, gráficos e relatórios, agrupados nas seguintes categorias:
Queimadas
Inclui dados de focos de calor de diversas fontes, como os satélites Modis, Noaa e Goes, e resultados de análises por município, área protegida e assentamento rural.
Desmatamento
Informações sobre o desmatamento na Amazônia a partir de dados obtidos pelos projetos Prodes e Deter, do Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais (Inpe).
Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD)
Boletins eletrônicos mensais de desmatamento obtidos por meio do sistema, além da base de dados usada para gerar as estatísticas.
Banco de Dados
Acesso à base disponível no site, para consultas, visualização e customização de mapas. Os usuários podem montar seus próprios mapas, a partir da combinação dos dados disponíveis.
O site oferece para download, na forma de arquivos shapefile, mapas sobre o setor florestal, vegetação, pólos madeireiros, eixos de transporte madeireiro, planos de manejo, áreas de certificação florestal e unidades de conservação.
Desmatamento
A instituição desenvolveu um mecanismo independente para monitorar a derrubada das florestas, além dos mapas de desmatamento e queimadas. O Sistema de Alerta e Desmatamento do Imazon cobre atualmente apenas o estado de Mato Grosso, mas deverá ser expandido para os nove estados que englobam a Floresta Amazônica.
->Mapa de desmatamento
O último relatório de desmatamento produzido é de abril e está focado no estado de Mato Grosso. De acordo com o boletim divulgado no site da Imazom, a derrubada foi reduzida em quase 90%, comparando-se o mesmo período com o do ano passado, devido principalmente à queda da cotação do dólar e de ações mais efetivas do governo para conter o desmatamento.
+Informações
http://imazongeo.org.br