Eliane Alves da Silva, engenheira cartógrafa, conselheira do CREA-RJ, coordenadora da Coordenadoria de Câmaras Especializadas de Engenharia de Agrimensura (CCEEAGRI/CREA-RJ) e coordenadora nacional adjunta das CCEEAGRIs do CONFEA, fala sobre o mercado de trabalho dos agrimensores e cartógrafos.
Presenciamos, com muita satisfação, a recente instalação do Ministério das Cidades, que resultou no Estatuto das Cidades e na Legislação referente aos Planos Diretores. Aqui mesmo, através do CREA-RJ, participei de várias reuniões preparatórias da Primeira Conferência das Cidades. Existem amplas possibilidades no Ministério do Meio Ambiente e oportunidades na Polícia Federal, como peritos com belíssimos salários.
Acredito que a Caixa Econômica Federal também, em breve, irá contratar agrimensores e cartógrafos, uma vez que, a exemplo do BNDES, vem patrocinando vôos aerofotogramétricos que originam os Cadastros Técnicos Multifinalitários de Prefeituras Brasileiras.
O agronegócio, que requer a agricultura de precisão, tem aberto mercado de trabalho para estes profissionais. Já existem engenheiros cartógrafos no Ministério Público. As empresas de telefonia celular precisam contratar mais agrimensores e cartógrafos. As grandes montadoras de automóveis, que já dotam suas unidades com Sistemas de Navegação GPS, são oportunidades criadas também pelo avanço da tecnologia, que não existia há 25 anos, quando graduei-me em engenharia cartográfica pela UERJ.
Nestes últimos anos, verifica-se que o IBGE admitiu por concurso muitos destes profissionais em seus quadros pelo Brasil. Haverá um dia em que, a exemplo do Exército com seus Generais, veremos Almirantes e Brigadeiros com formação acadêmica em agrimensura ou cartografia, no futuro geomensura ou geomática. Precisamos também conquistar vagas na política brasileira, tanto na esfera municipal, estadual e federal, para lutarmos por nossos interesses.
Leia a íntegra do texto sobre o mercado de trabalho para cartografia e agrimensura.
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