Cientistas de vários centros de pesquisa e ambientalistas ligados a ONGs têm manifestado apoio ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em relação aos questionamentos sobre a eficácia dos sistemas de monitoramento da Amazônia.
Como frisam os pesquisadores ligados à Rede Geoma, "tentar pôr em dúvida a eficácia da ferramenta representada pelo sistema Deter e a lisura, competência e isenção do Inpe, uma instituição de reconhecida excelência internacional e precioso patrimônio técnico-científico, serve a ninguém mais que os devastadores ilegais da floresta amazônica.”
Desde o anúncio dos últimos números, no mês de janeiro, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e o ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, foram enfáticos ao defender a atuação do Inpe ao alertar sobre a evolução do desmatamento no segundo semestre do ano passado.
Adalberto Luis Val, diretor do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Ima Célia Guimarães Vieira, diretora do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), Ricardo Magnus Osório Galvão, diretor do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), Ana Rita Pereira Alves, diretora do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (IDSM), Jacobus Swart, diretor do Centro de Pesquisa Renato Archer (CenPRA), e Albert Josef Rudolf Bruch, diretor do Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA), estão entre os dirigentes de órgãos técnico-científicos que enviaram mensagens de apoio, além de terem se manifestado publicamente a favor do Instituto. Pesquisadores da Unicamp e o diretor do Instituto de Biociências da USP, Welington B. C. Delitti, também transmitiram seu apoio.
Da mesma forma, o coordenador da campanha Amazônia do Greenpeace, Paulo Adário, o diretor da ONG Amigos da Terra, Roberto Smeraldi, e o superintendente de Conservação do WWF-Brasil, Carlos Alberto de Mattos Scaramuzza, declararam que não há motivos para duvidar do alerta do órgão sobre a nova alta na derrubada de árvores.
Com informações da Assessoria de Imprensa do Inpe
