Um estudo publicado hoje semana passada na revista científica Nature indica que os locais mais prováveis para que epidemias surjam (chamados de hotspots) são justamente aqueles que unem pressão humana sobre regiões selvagens e condições socioeconômicas favoráveis à doença.
Para designar quais são os hotspots, os pesquisadores se basearam em notificações de surgimento de uma nova doença entre os anos 1940 e 2004, e então analisaram fatores sociais e ambientais que parecem ter promovido epidemias. Ao olhar para o passado, eles definiram quais características podem alimentar o processo.
Os pontos de mais risco estão no leste da Ásia, na América Central e do Sul, na Índia, na África, na Europa Ocidental e em algumas regiões populosas da América do Norte. Elas unem densidade demográfica e diversidade biológica.
Além de repensar a distribuição dos esforços pelo mundo, o grupo também defende a preservação ambiental como medida profilática.