No dia 28 de julho, a Secretaria de Saúde de Santo André e o Centro de Estudos de Saúde Coletiva da Faculdade de Medicina do ABC (Cesco) começaram a fase de pré-teste do projeto-piloto de geoprocessamento de situações de risco de dengue, no bairro de Capuava.
Na primeira etapa, quatro Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde farão os registros de situações de risco de terrenos baldios e casas em que os técnicos da saúde não foram recebidos durante a campanha de conscientização de combate ao mosquito Aedes aegypti.
A partir desta quarta-feira, 6 de agosto, a equipe de trabalho será ampliada, com a presença de alunos dos cursos de medicina e enfermagem da Faculdade de Medicina do ABC.
O trabalho envolve o geoprocessamento de imagens de controle da região de Capuava, onde serão feitos o levantamento e análise de situações de risco de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. A pesquisa vai usar equipamentos de Personal Data Assistant (PDA), munidos do software com interface do Sistema de Informação Geográfica (SIG/Geomedia Professional, da Sisgraph) para obter dados do local-controle que, após análise, resultarão em propostas de ações preventivas de risco em saúde naquele local.
Transferência de tecnologia
A parceria entre o Cesco e a Prefeitura de Santo André conta com o apoio do Programa Registered Research Laboratory (RRL), da Intergraph, que oferece suporte a instituições de ensino superior que desejam utilizar a tecnologia e os produtos GeoMedia em atividades de pesquisa aplicada. As organizações participantes recebem benefícios que incluem, entre outros, transferência de tecnologia, suporte a desenvolvimento de software através de um centro de suporte dedicado e promoção de atividades de pesquisa à comunidade GIS global.
O término dos trabalhos está previsto para a primeira semana de outubro, quando os resultados serão interpretados com enfoques econômico e sócio-ambiental e resultarão em propostas de atuação na área de educação em saúde na área estudada e demais regiões da cidade.