O sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), indica que 541 km2 da Amazônia Legal sofreram corte raso ou degradação progressiva durante o último mês de outubro.
Em função da resolução dos satélites e da cobertura de nuvens variável de um mês para outro, o Deter é uma ferramenta de suporte à fiscalização e seus dados não representam uma avaliação fiel do desmatamento mensal da Amazônia. A informação sobre áreas serve para indicar prioridades aos órgãos responsáveis pela fiscalização.
Como sistema de alerta, o Deter mapeia tanto áreas de corte raso quanto áreas em processo de desmatamento por degradação florestal. Os dados são organizados por município, estado, base operativa do Ibama e unidades de conservação, para facilitar e agilizar as operações de fiscalização.
Na qualificação amostral dos dados do Deter que o Inpe tem realizado desde maio, em outubro 70% dos alertas foram confirmados como desmatamento tipo corte raso, 28% como degradação progressiva e somente 2% não apresentaram indícios de desmatamento. O relatório de avaliação de outubro está disponível em www.obt.inpe.br/deter/avaliacao/Avaliacao_DETER_outubro2008.pdf.
Por causa da baixa capacidade de observação por satélites, devido à grande intensidade de nuvens nos meses de novembro a janeiro na região amazônica, o Inpe não divulgará os números do Deter nos próximos meses. Todos os dados apurados pelo Deter no período serão publicados até o final de fevereiro, assim como o respectivo relatório de avaliação.
Com informações da Assessoria de Imprensa do Inpe