O plano do governo federal de realizar concessões públicas de terras na Amazônia corre o risco de fracassar devido à falta de profissionais qualificados para a tarefa.

A escassez se concentra em dois grupos: o de engenheiros e o de técnicos capacitados para o manejo florestal. Esses dois especialistas estão em falta no mercado e não há escolas em número suficiente na região para atender à demanda da Amazônia.

Existem hoje, no Brasil, 17 escolas profissionalizantes para técnico florestal. Dessas, apenas cinco estão na região amazônica – duas no Pará (Marituba e Castanhal), uma no Acre (Rio Branco), uma no Amazonas (Manaus) e uma no Mato Grosso (Cáceres).

Além dos cursos técnicos, há ainda 11 faculdades com cursos de engenharia florestalna Amazônia, sendo a mais antiga da Universidade Federal do Pará.

Fonte: Valor Econômico