Como parte da programação oficial do "Ano da França no Brasil", as principais características e aplicações dos satélites franceses serão apresentadas na próxima terça-feira (28), às 9 horas, no XIV Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto (SBSR), que está sendo realizado no Centro de Convenções de Natal (RN).

A sessão especial "Sensoriamento Remoto na França: História e Perspectivas" irá mostrar os grandes passos da história do Programa Espacial Francês e como os avanços da tecnologia espacial naquele país podem ser úteis para a sociedade e para o desenvolvimento sustentável. A sessão será coordenada por Joël Barre, do Centre Nationale D’Etudes Spatiales (CNES), e Frédéric Huynh, do Institut de Recherche por le Développement (IRD). Também participam Dominique Lasselin (IGN), Aurélie Sand (CNES) e Daniel Vidal-Majdar (GMES).

Brasil e França colaboram em estudos na área espacial há vários anos e no final de 2008, durante a vista do presidente francês Nicolas Sarkozy ao Brasil, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e o Institut de
Recherche por le Développement (IRD) firmaram Memorando de Entendimento para ampliar e aprimorar a cooperação mútua em áreas específicas da ciência, tecnologia e inovação espaciais.

Monitoramento da Amazônia

Outro destaque da programação desta terça-feira no SBSR é a mesa-redonda "Monitorando o Desflorestamento da Amazônia com Sensoriamento Remoto", da qual participam Dalton Valeriano, coordenador do Programa Amazônia do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe); Carlos Souza Jr, do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon); e Solange Costa, do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam).

Desde 1988, o Brasil produz estimativas anuais das taxas de desflorestamento da Amazônia usando dados de satélite, especialmente os da série Landsat. A partir de 2004, dados de alta resolução temporal do sensor Modis passaram a ser usados em sistema de alerta para suporte à fiscalização e controle de desmatamento. Também imagens de radar vêm sendo testadas para complementar os sistemas que operam na faixa do visível e infravermelho, como alternativa nas áreas cobertas por nuvens na Amazônia.

+Informações
www.dsr.inpe.br/sbsr2009