O processo de revisão do Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE) e as contribuições dos mais diversos setores foram temas da oficina realizada nesta terça-feira, dia 20 de outubro.

A oficina foi no auditório da Agência Espacial Brasileira (AEB), com a participação de representantes da Agência, governo e iniciativa privada. A atividade faz parte de uma série de ações que buscam soluções conjuntas para identificar as potencialidades do setor espacial, construir cenários, estratégias e oportunidades.

"Nessa oficina foram colocadas as grandes demandas para o programa espacial que poderão existir a longo prazo", destacou o diretor de Política Espacial e Investimentos Estratégicos, Himilcon de Castro Carvalho.

Uma das conclusões, comentou Carvalho, é que todas as questões voltadas à meteorologia continuarão sendo cada vez mais importantes no que diz respeito à área espacial, principalmente o acompanhamento de eventos extremos, como catástrofes de fundo meteorológico, ciclones e chuvas cada vez mais intensas.

"Tudo isso é resultado do aquecimento global, um cenário para o qual o Brasil deve se preparar. Nesse ponto, a atividade espacial tem muitas contribuições."

Outra questão que o país já tem projeção internacional refere-se à área de proteção ambiental e cuja tendência é se tornar cada mais relevante. Todos esses assuntos farão parte de um debate maior que ocorrerá nos dias 4 e 5 de novembro, em um seminário, em Brasília, no auditório da AEB.

Com informações da Coordenação de Comunicação da AEB