O pesquisador Mateus Batistella é o novo chefe-geral da Embrapa Monitoramento por Satélite, com sede em Campinas (SP). Após ser aprovado em todas as etapas do processo seletivo, Batistella foi designado para exercer o cargo por um mandato de dois anos, prorrogável por mais dois.
Entre os principais objetivos do plano de gestão do novo chefe-geral está o posicionamento da Unidade como um centro de excelência em pesquisas e inovações geoespaciais para a agricultura. Ele substitui o pesquisador Evaristo Eduardo de Miranda, que exerceu a chefia da Unidade no período de 2005 a 2009.
A reestruturação e adequação do quadro funcional está entre as prioridades da nova gestão, que vai atuar não apenas na atração de novos talentos, mas no seu desenvolvimento e retenção, visando o alcance dos objetivos da Unidade. Segundo Batistella, outra prioridade é ampliar a participação da Unidade em redes de parcerias estratégicas. “Vamos explorar ainda mais o alto potencial de colaboração e possibilidades de articulação institucional da Embrapa Monitoramento por Satélite, baseados na própria transversalidade do tema de atuação da Unidade”, explica.
Natural de São Paulo (SP), Mateus Batistella iniciou sua carreira na Embrapa em 1989, quando foi criado o Núcleo de Monitoramento Ambiental, hoje Embrapa Monitoramento por Satélite. Graduado em Ciências Biológicas pela Universidade de São Paulo (USP) e em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Batistella tem mestrado em Ecologia também pela USP e doutorado em Ciências Ambientais pela Universidade de Indiana (EUA), onde realizou estudo comparativo sobre modelos de assentamento rural na Amazônia.
Na Embrapa Monitoramento por Satélite, ocupou o cargo de supervisor da área de pesquisa entre os anos de 1994 e 1997 e também entre 2002 e 2004. Como pesquisador, atuou principalmente na aplicação de geotecnologias em estudos sobre uso e cobertura das terras, sustentabilidade da agricultura, segurança dos alimentos e mudanças ambientais, entre outros temas, coordenando ou participando de projetos com financiamento do CNPq, Finep, Nasa, National Science Foudantion, Comissão Europeia e da própria Embrapa.
Além de pesquisador da Embrapa, atualmente é docente da Universidade Estadual de Campinas, da Universidade Federal do Pará e pesquisador visitante da Universidade de Indiana. É ainda membro do Comitê Científico Internacional do Programa de Grande Escala de Biosfera-Atmosfera na Amazônia (LBA), vice-presidente da Associação de Tecnologia e Geoinformação Espacial (Gita-Brasil) e membro do Comitê Executivo do Capítulo Brasileiro da International Association of Landscape Ecology (IALE-BR).
Fonte: Embrapa