O atual cenário de exploração de óleo e gás no Brasil, aliado às recentes descobertas de reservas desses recursos em camadas profundas, remete fortemente à busca de tecnologias que auxiliem nos processos de pesquisa e exploração desses bens naturais, tanto no que se refere à aquisição de dados quanto às metodologias de processamento e geração das informações de interesse propriamente ditas.

Neste contexto, os sistemas SAR, ou Radar de Abertura Sintética, constituem uma das principais fontes de dados por sensoriamento remoto aplicáveis com sucesso na detecção de óleo em ambiente offshore, seja este proveniente de exsudações naturais ou de derramamentos decorrentes das atividades de exploração (extração e transporte).

A exploração de petróleo em águas profundas é um desafio que apresenta sérios riscos de projeto e que consome grande quantidade de recurso, obtendo, por vezes, resultados pouco expressivos. Esse risco, contudo, pode ser reduzido com a utilização de imagens SAR, uma vez que esses dados podem indicar a existência de processos atuais de geração e migração de óleo, associados a sistemas petrolíferos ativos. Com base nas informações provenientes de imagens como esta, as companhias petrolíferas podem melhor direcionar seus recursos, partindo para o estágio de exploração com muito mais confiança.

Leia a íntegra do artigo sobre detecção de óleo em ambiente offshore por radar orbital.

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