O Exército Brasileiro, pioneiro na confecção de mapas no Brasil, realiza trabalhos cartográficos utilizando-se de aerofotogrametria há muito tempo. Na década de 1920, com a chegada da Missão Cartográfica Austríaca, contratada para organizar o Serviço Geográfico do Exército, o país começou a trabalhar com técnicas fotogramétricas, de desenho cartográfico e de impressão off-set.

Porém, antes disso, em 1903 foi criada a Comissão da Carta Geral do Brasil, em Porto Alegre (RS), para dar início ao projeto “A Carta do Brasil”, apresentado em 1900 pelo Estado-Maior do Exército como o primeiro projeto de caráter sistemático para a cartografia terrestre.

Em 1932 foi realizada a fusão do Serviço Geográfico Militar, sediado no Rio de Janeiro, e a Comissão da Carta Geral do Brasil, sediada em Porto Alegre, constituindo o novo Serviço Geográfico do Exército.

Em 1936 foi instalado o Instituto Nacional de Estatística (futuro IBGE), dando início ao processo de fusão das atividades estatísticas e cartográficas no país. Afinal, o sucesso dos levantamentos estatísticos dependia da existência de documentos cartográficos confiáveis.

Duas décadas após a missão austríaca, entre 1942 e 1943, foi realizado o primeiro levantamento aerofotogramétrico no Brasil, pela Força Aérea dos Estados Unidos, com a tecnologia Trimetrogon, em parceria com o Exército. O produto dessa missão foi utilizado pelo IBGE (então Conselho Nacional de Geografia) para mapeamento, por compilação, na escala 1:1.000.000.

Hoje o Exército, por meio da Diretoria do Serviço Geográfico (DSG), tem seu processo de confecção de cartas topográficas completamente automatizado e digitalizado e, ao lado do IBGE, é o grande responsável pela base cartográfica nacional.

Leia a íntegra do artigo sobre a aerofotogrametria no Exército Brasileiro.

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