Nos dias 17 e 18 de maio, em São Paulo, acontece a 7ª Conferência sobre Barragens, com a proposta de discutir aspectos fundamentais de projeto, construção, instrumentação e segurança de barragens.

Além de contar com a participação de geólogos, engenheiros e projetistas, estará presente o senador Gilberto Flávio Goellner (DEM-MT), relator do projeto de Lei 168 que estabelece a Política Nacional de Segurança de Barragens (PNSB) e cria o Sistema Nacional de Informações sobre Segurança de Barragens (SNISB).

De acordo com a gerente da conferência, Julia Greghi, ”nos últimos oito anos ocorreram aproximadamente 800 acidentes ou incidentes com barragens brasileiras. Centenas de barragens estão abandonadas, sem vistorias, sem avaliação, sem monitoramento e sem manutenção. A regulamentação da segurança das barragens é assunto essencial e que precisa ser definido pelos nossos governantes. Para fomentar este debate, há sete anos investimos em encontros do setor”, explica a executiva.

Na abertura do encontro, o coordenador do grupo de segurança de barragens, Carlos Henrique Medeiros, avaliará a importância de um plano de gestão de riscos para garantir a segurança das barragens. Complementará a exposição o professor do Departamento de Engenharia Civil da PUC-Rio, Alberto Sayão, com considerações geomecânicas para a segurança das barragens.

Além da questão da segurança das instalações, integram a pauta do evento debates sobre a investigação e monitoramento, projetos de barragens, planejamento e execução das obras, impacto e licenciamento ambiental, seguro das obras e gestão de contratos. Na manhã do dia 18, o Senador Gilberto Goellner mostrará os aspectos legais envolvidos em seu Projeto de Lei para a criação da Política Nacional de Segurança de Barragens.

Para o encerramento do encontro está programado um workshop sobre a instrumentação estática e dinâmica de barragens, com trabalhos conduzidos pelo diretor da Terratek, Alberto Ortigão. A 7ª. Conferência sobre Barragens é uma iniciativa da IBC, empresa do Informa Group, com o apoio da APMPE, ABRAGE, CERPCH, ABgnv, ABRH, ABDAN, Mineropar e da Ass. dos Engenheiros Politécnicos da USP.