A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) está implementando um projeto corporativo de informações geográficas que tem como objetivo modernizar a gestão operacional da rede, que dispõe de 10,7 mil quilômetros de extensão.
Com faturamento anual em torno de 634 milhões de reais, a empresa é responsável pelos serviços de saneamento no Estado e administra uma produção de mais de 40 milhões de metros cúbicos de água por mês e controla um volume de 7,3 milhões de metros cúbicos de esgoto mensalmente, atendendo 172 dos 185 municípios de Pernambuco, além de 97 distritos e povoados da região.
PROGIS
O projeto, batizado de PROGIS, será desenvolvido pelas empresas Imagem e Procenge, e mapeará todo o circuito de água e esgoto da companhia com o objetivo de combater as perdas no processo de distribuição.
Com o investimento de 2,4 milhões de reais, o PROGIS cruzará imagens de satélites e fotografias aéreas com informações de faixa de consumo, áreas de tarifa social, traçado das redes, idade das redes, anomalias e inadimplentes, entre outros dados, para oferecer uma visão territorial da operação da empresa no Estado.
Além do mapeamento, a solução GIS fará análises da rede e gerenciará os serviços de manutenção por meio do monitoramento em tempo real da frota. “Esta abordagem oferecerá uma visão, e consequentemente uma gestão, mais eficaz de nossa atuação, com as informações técnicas, comerciais e operacionais distribuídas geograficamente”, explica Clécio Barbosa Souza Júnior, coordenador de Cadastro Técnico da Compesa.
O executivo adianta ainda que a solução começará a funcionar inicialmente na Superintendência de Negócios Metropolitana, responsável por 15 municípios: Aracoiaba, Abreu e Lima, Camaragibe, Cabo de Santo Agostinho, Goiana, Igarassu, Ipojuca, Itapissuma, Itamaracá, Jaboatão, Moreno, Olinda, Paulista, Recife e São Lourenço da Mata. “Teremos maior conhecimento dos nossos clientes e controles efetivos dos índices de performance em tempo real”.
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