Um relógio atômico que utiliza hidrogênio está em funcionamento desde 1º de julho, no subsolo da Divisão Serviço da Hora do Observatório Nacional (ON).

Segundo o chefe da Divisão Serviço da Hora do Observatório, Ricardo José de Carvalho, o relógio Maser Symmetricon é mantido em uma sala especial, com temperatura e umidade constantes. Produzido nos Estados Unidos, o equipamento levou seis meses para ser fabricado, a partir da confirmação do pedido para sua aquisição.

O processo de aquisição passa ainda pelo Departamento de Defesa do governo norte-americano, para obter a sua autorização de exportação, já que é um equipamento de mais alta precisão de medição do tempo.

O custo do padrão atômico (como é chamado o relógio atômico pelos engenheiros) foi de 215 mil dólares, pagos através de projeto de Tempo e Frequência, apoiado pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

O relógio tem precisão de atrasar ou adiantar 1 segundo em 10 milhões de anos. "É o mais preciso da América do Sul", diz Carvalho. A nova aquisição tecnológica coloca o país num dos patamares de hora mais precisa no mundo.

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