Cientistas da América Latina e Caribe participam de encontro na Embrapa Solos, no Rio de Janeiro, entre 6 e 10 de setembro, da 1ª Oficina Latino-Americano do Mapeamento Global dos Solos/Atlas de Solos da América Latina e Caribe

Aproximadamente 60 pesquisadores de 20 países da América Latina e Caribe estarão reunidos. O consórcio para o mapeamento global dos solos dividiu o mundo em oito regiões, estabelecendo uma rede de intercâmbio e disponibilização das informações de solo. A Embrapa lidera o polo América Latina/Caribe (ALC).

Esse esforço internacional, formalizado pelo consórcio GlobalSoilMap, que já conta com o apoio da Fundação Bill e Melinda Gates, visa mapear as propriedades do solo no mundo, produzindo mapas e informações que irão subsidiar a tomada de decisão do uso do solo em todos os continentes. Alguns dos itens que serão mapeados são: estoque de carbono orgânico nos solos (que combate o efeito estufa), disponibilidade de nutrientes e água, risco de erosão etc.

Vale lembrar que apenas 31% do solo mundial têm seu mapeamento e classificação em escala razoável para utilização pelos tomadores de decisão. O restante do mundo – principalmente a África – tem que se contentar com o único mapa global existente, compilado pela FAO em1981, com escala de 1:5.000.000, insuficiente para estudos mais específicos. O objetivo do consórcio é que o mundo inteiro disponha de informação de solo pela internet, numa resolução espacial de 90 metros.

Atlas

Já o "Atlas de Solos da América Latina" faz parte de coletânea produzida pelo Centro Conjunto de Pesquisa (JRC) da União Europeia. Trata-se de compilação para cada região do globo, dos mapas de classes de solos existentes e informações associadas.

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