[leia-tambem-direita]A cidade do Rio de Janeiro contará com um mapeamento digital do subsolo e será primeira capital brasileira a possuir este tipo de sistema detalhado, que estará integrado ao Centro de Operações do Rio. O acordo com empresas dos setores de telecomunicação, energia e saneamento foi assinado na semana passada pelo prefeito Eduardo Paes.
Entre as entidades participantes estão o Grupo de Gas Natural (CEG Rio), Oi, Light e a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro. Outras empresas de serviços públicos serão incorporadas ao sistema nas próximas etapas.
Segundo informações do Secretaria Municipal de Conservação, a primeira fase do projeto deve ser realizada entre abril e outubro deste ano, com investimentos de 2 milhões de reais – custeados pelas concessionárias. Esta parte do trabalho abrangerá todo o centro da cidade, onde há redes mais antigas. A implantação definitiva do projeto deve estar pronta em dezembro.
Como será feito
O grupo de trabalho, coordenado pela Prefeitura e pela CEG, irá desenvolver o Sistema de Gestão de Obras em Vias Públicas (Geovias) e fornecerá informações online da região mapeada. Um dos objetivos desse trabalho é criar uma base única de dados das redes subterrâneas e melhorar a gestão de obras na cidade – como por exemplo, diminuir o risco de acidentes, embaixo da terra, o número de obras e o impacto no trânsito da cidade.
Para desenvolver o mapeamento digital integrado do subsolo, a Prefeitura irá fornecer o mapa cartográfico básico e as empresas ficarão encarregadas de viabilizar o cadastro digitalizado da sua rede.
Um projeto semelhante foi implantado em Barcelona, Espanha, para os Jogos Olímpicos de 1992.
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