Fenômeno poderia ter impactado nos sistemas de posicionamento global e outros satélites

Os efeitos da Aurora Boreal, espetáculo espacial que acontece no hemisfério norte, acabaram se refletindo, literalmente, no campo magnético terrestre, de acordo com informações do TechNewsWorld. O evento aconteceu em fevereiro.

Segundo cientistas, em entrevista ao site, as “chamas” do fenômeno fizeram com que a velocidade do vento solar aumentasse. Isso fez com que algumas linhas aéreas planejassem uma nova rota para os “círculos de voo”, que normalmente vão para o Polo Norte. Os efeitos das “chamas” da Aurora Boreal permaneceram durante quatro dias, segundo os centros de previsões do tempo.

Consequências graves

De acordo com o site, o campo magnético terrestre poderia mudar, e isso afetaria os sistemas de posicionamento global.

Ou ainda, as “chamas” poderiam causar interrupções em ondas curtas das comunicações de rádios de alta frequência, usadas por militares. Os satélites também poderiam ser prejudicados através do plasma, adicionado ao ejetor. Cientistas informam que o plasma cria diferentes níveis de cargas, em diferentes partes do satélite, quando este é atingido pela chama, criando um curto-circuito. Isso prejudicaria várias partes eletrônicas do veículo, por exemplo.

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