Um projeto realizado pelo Instituto Kabu, associação civil sem fins econômicos criada por indígenas Kayapós, e a Imagem, empresa especializada em Sistemas de Informações Geográficas (GIS), está usando a geotecnologia para auxiliar na preservação florestal da aldeia, localizada no Pará.
Estão sendo utilizadas imagens aéreas e softwares para criação e edição de mapas digitais. Através dessas ferramentas, o Kabu monitora a área total da reserva (cerca de 8,5 hectares), reduzindo invasões e práticas ilegais de caça, garimpo e extração de madeira.
O projeto funciona através de uma base de geoprocessamento com bancos de dados, com as coordenadas da reserva, fotos e mapas digitais, para visualização de qualquer irregularidade em curtos espaços de tempo.
Assim, as informações são incluídas nos mapas e relatórios, desenvolvidos pelo Kabu, e enviadas à Polícia Federal e Funai. Além disso, os indígenas foram capacitados para utilizar aparelhos de GPS para a coleta de coordenadas dos locais onda há invasões e outros tipos de práticas ilegais.