[leia-tambem-esquerda]Ministério público do trabalho flagra situação degradante de trabalhadores nas obras do programa Minha Casa, Minha Vida, no Paraná

Muitas questões permeiam o mercado de trabalho na área de construção civil: falta pessoas trabalhando, os salários não condizem com o esforço de trabalho, há má formação dos profissionais saídos de faculdades, entre outras.

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) e o Instituto Votorantim lançaram o estudo “Trabalho, Educação e Juventude na Construção Civil”, para aprofundar algumas questões pertinentes ao setor; muitas dessas mesmas perguntas passam pela cabeças dos profissionais envolvidos com a área.

Segundo a pesquisa, apesar dos grandes projetos de obras que estão em curso – PAC e Minha Casa, Minha Vida, por exemplo – , ou que estão programadas – como as obras para Copa do Mundo e Olimpíadas – , os profissionais da construção civil reclamam da quantidade e qualidade das ofertas de trabalho.

O jornal Folha de São Paulo afirma que o Ministério Público do Trabalho flagrou trabalhadores do programa Minha Casa, Minha Vida – do governo federal- atuando em situação degradável, no Paraná. A maioria deles são da região Norte do país.

Perfil

De acordo com o levantamento do FGV e do Instituto Vontorantim, em 2009, 97,2% dos trabalhadores da construção civil eram homens; 47,5 % eram nativos. A metrópole com maior participação de seus ocupados é Salvador ( aproximadamente 10%), e menor é Brasília (cerca de 7%).

Salário

A questão do salário é um pouco preocupante no estudo. Segundo os dados, a taxa de assalariamento é inferior aos demais setores; faltam políticas públicas de fomento e apoio na área.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o último  Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi). Nele foi constatado que a Região Sudeste ficou com a maior taxa regional, referente a salário, em março: alta de 1,05%; seguida da Região Sul (0,30%), Centro-Oeste (0,14%), Nordeste (0,13%) e Norte (0,12%).

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