A Embrapa Monitoramento por Satélite foi uma das instituições participantes da reunião inaugural do projeto Amazalert, realizada entre 3 e 5 de outubro no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em São José dos Campos (SP). O programa de pesquisa reúne cientistas de 14 instituições europeias e sul-americanas com o objetivo de prever o que poderá acontecer com a Amazônia nas próximas décadas.
A ideia é detectar sinais de degradação de grandes dimensões na floresta e desenvolver um sistema de alerta para detectar impactos irreversíveis sobre serviços ecossistêmicos na Amazônia, como clima regional e global, recursos hídricos, biodiversidade, além das atividades humanas e econômicas por parte de comunidades locais. O Amazalert também pretende avaliar os impactos e efetividade de políticas públicas e medidas para a prevenção da degradação da Amazônia.
O programa está orçado em 4,7 milhões de euros financiados conjuntamente pelo “European 7th Framework Programme” e organizações nacionais. Participam do projeto pesquisadores das unidades Embrapa Monitoramento por Satélite (Campinas-SP) e Embrapa Amazônia Oriental (Belém-PA).
Serão integrados conhecimentos multidisciplinares sobre clima e mudanças de uso e cobertura da terra, prevendo cenários de impactos na região Amazônica, sugerindo estratégias e gerando informações sobre a sustentabilidade das políticas para agricultura, floresta, energia e água na região.
A Embrapa Monitoramento por Satélite atuará na identificação dos grupos de interesse relacionados à temática do projeto, assim como na análise de políticas e cenários, com base nos distintos contextos sócio-econômicos e ambientais da Amazônia.
A iniciativa tem coordenação do Instituto Alterra da Universidade de Wageningen (Holanda) e, pelo lado brasileiro, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Além de Holanda e Brasil, a parceria conta ainda com a participação do Reino Unido, França, Bélgica, Áustria, Alemanha, Bolívia e Colômbia.
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