• A Pitney Bowes Business Insight tornou-se oficialmente Pitney Bowes Software e efetivou uma parceria com a Autodesk para o desenvolvimento de novas soluções de arquitetura, engenharia e construção;

• A Embratop realizou um acordo para distribuição no Brasil de equipamentos para geomática da GeoMax;

• A Pixia Corporation aumentou seu nível de participação dentro do Consórcio Geoespacial Aberto (OGC), tornando-se “Principal member”;

• A empresa brasileira Genpro Engenharia realizou negócios com a Aveva para ter acesso ao software para design 3D Aveva PDMS;

• Brendan J. Wesdock foi nomeado presidente da desenvolvedora de soluções geoespaciais GeoDecisions;

• Em meados de fevereiro as norte-americanas Hemisphere GPS e Carlson Software anunciaram uma aliança estratégica, visando desenvolver novas soluções de agrimensura e construção;

• No final de fevereiro a TomTom anunciou uma parceria com a NDrive, visando desenvolver novos aplicativos de localização e navegação para aparelhos móveis.


Rússia irá lançar dois satélites de navegação Glonass em 2012

A Rússia vai lançar dois satélites Glonass em 2012, expandindo sua rede global de navegação por satélites. As informações foram divulgadas pela agência espacial russa (Roscosmos) no dia 22 de fevereiro.

O país deve gastar 346,5 bilhões de rublos (quase 12 bilhões de dólares) na manutenção e desenvolvimento da rede Glonass no período 2012-2020. Hoje, a Rússia conta com 31 satélites Glonass em órbita.


Plano de ação da Inde está disponível online

A Comissão Nacional de Cartografia (Concar) informa que o Plano de Ação para Implantação da Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais, documento desenvolvido em 2010, está disponível online, agora em espanhol, inglês e português.

A Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais (Inde) foi legalmente instituída pelo Decreto Presidencial 6.666, de 27 de novembro de 2008. O documento foi desenvolvido pelo Comitê para o Planejamento da Inde e aborda as dimensões de implementação de uma Infraestrutura de Dados Espaciais (IDE), a saber: organizacional, técnica e humana. Os arquivos podem ser acessados e baixados através dos sites da Concar (www.concar.ibge.gov.br) e da Inde (www.inde.gov.br).


China lança novo satélite para sistema de navegação Beidou

A China lançou com sucesso, no dia 25 de fevereiro, o 11º satélite para seu próprio sistema de navegação global, conhecido como Beidou ou Compass. O aparelho foi enviado à uma órbita geoestacionária por um foguete transportador Longa Marcha 3C.

O país começou a construir o Beidou em 2000, com o objetivo de não depender mais do GPS, criando seu próprio sistema de posicionamento. O sistema começou a prestar serviços em caráter experimental em 27 de dezembro de 2011, sendo testado para uso em transporte, previsão do tempo, pesca marinha, monitoramento hidrológico e mapeamento. Novos satélites Beidou estão previstos para serem lançados ainda em 2012, para melhorar a cobertura e os serviços do sistema.


Portal reúne mapas temáticos do Brasil

O Portal GIS no Brasil foi concebido primeiramente para tratar das propriedades rurais no Estado de Mato Grosso, baseado nas demandas por informações de interesse comum, produzidas por diferentes instituições públicas. Com o objetivo de reunir cada vez mais dados e colocá-los à disposição da sociedade, o portal cresceu e hoje traz informações de outros contextos, como solos do Amazonas, ranking de soja no Brasil, criação de ovinos, reflorestamento no Estado de São Paulo e Roraima, entre outros.

Segundo Jefe Rodolfo Silva, idealizador do portal, os dados disponíveis podem ser acessados via WMS por todos os softwares desktop GIS com esse tipo de conexão, permitindo o cruzamento de dados e a complementação de projetos.

+Info
https://sites.google.com/site/signobrasil


Galileo terá oito novos satélites

Novos satélites Galileo em órbitaA Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) assinou, no dia 3 de fevereiro, um contrato para a construção de mais oito satélites do sistema europeu de navegação Galileo. O contrato para a construção e teste dos veículos Galileo foi entregue a um consórcio liderado pela OHB System AG, de Bremen, na Alemanha, que tem como parceira a Surrey Satellite Technology Ltd (SSTL), de Guilford, no Reino Unido. Em janeiro de 2010, este mesmo consórcio ganhou o contrato para a construção de 14 satélites, que já estão sendo fabricados. A OHB continua como responsável pela plataforma dos satélites e pela integração, enquanto a SSTL fica encarregada de construir o equipamento de navegação.

Lançadores modificados

A ESA também assinou dois contratos com a Astrium para a modificação do lançador Ariane 5 ES em uma versão mais potente, de forma que o aparelho seja capaz de lançar quatro satélites Galileo de uma só vez em uma órbita média. O lançador deve estar disponível na segunda metade de 2014 e funcionará junto com o atual Soyuz, na Guiana Francesa, este que é capaz de carregar dois satélites de cada vez.

Novos satélites

Os veículos orbitais do Galileo combinam os melhores relógios atômicos que já viajaram para o espaço – o erro é de apenas um segundo em três milhões de anos – com um potente transmissor capaz de enviar sinais de navegação muito precisos.

A constelação Galileo começou a tomar forma em 21 de outubro de 2011, quando os primeiros dois dos quatro satélites de Validação em Órbita (IOV, na sigla em inglês) foram lançados. Ambos estão funcionando como esperado. A expectativa da ESA é lançar os dois aparelhos restantes desta fase ainda em 2012.

A seguir, o programa de navegação europeu pretende lançar satélites para uma nova fase de implementação do sistema, chamada de Capacidade Operacional Plena (FOC, em inglês).


China entra na era dos satélites de alta resolução

A China lançou com sucesso, no final de 2012, um satélite de sensoriamento remoto de alta resolução, a partir do Centro de Lançamento de Taiyuan. Enviado ao espaço a bordo de foguete Longa Marcha 4B, o satélite alcançou a órbita de 770 quilômetros acima da Terra, aproximadamente 13 minutos após o início da operação. Desenvolvido e fabricado pela Academia de Tecnologia Espacial da China, este é o primeiro satélite do país capaz de adquirir dados em alta resolução espacial.


Satélite Pléiades 1A obtém primeiras imagens

Satélite Pléiades 1A obtém primeiras imagensO satélite Pléiades 1A já mostrou os primeiros resultados depois de ter sido colocado em órbita por um veículo Soyuz, em 17 de dezembro de 2011. Parte das primeiras imagens adquiridas pelo satélite será disponibilizada ao público pela Agência Espacial Francesa (CNES). É possível observar a precisão de 50 centímetros do Pléiades 1A sobre as paisagens urbanas de Paris, na qual aparece o Museu do Louvre.

Comercializado pela Astrium Services, o satélite atingiu sua órbita final em janeiro. As imagens são indicadas para mapeamento detalhado e fotointerpretação. A empresa informou que mais três satélites serão lançados nos próximos dois anos.


Rio+20 discutirá dados de satélite para o desenvolvimento

A 4ª Reunião da Comissão Nacional para a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio + 20), realizada em fevereiro, recomendou que o evento inclua em suas discussões a questão do acesso, o mais facilitado possível, aos dados de satélite.

Quem tocou no assunto foi o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, que lembrou o papel já tradicional do Brasil na definição de dados de satélite como “bens comuns da humanidade”. O país já distribuiu mais de um milhão de imagens desde 2004, dos satélites Cbers. Um novo aparelho da série (Cbers-3) será lançado em novembro deste ano.


Portal ArcGIS Online agora disponível em dez idiomas

A Esri anunciou, no dia 15 de fevereiro, que traduziu o ArcGIS Online em nove idiomas adicionais. Segundo a companhia, a tradução do site em outros idiomas, além do inglês, ajuda usuários ao redor do mundo a criar mapas, compartilhar conteúdo de suas organizações e colaborar com outros usuários em seu idioma local.

Além do inglês, os usuários podem interagir com o ArcGIS Online em árabe, francês, alemão, italiano, japonês, português, russo, chinês simplificado e espanhol. O portal conta ainda com conteúdo fornecido por distribuidores locais, como mapas e aplicativos atualizados. A Esri também informa que o sistema de ajuda online estará disponível em breve neste idiomas.

+Info
www.arcgis.com


Brasileiros desenvolvem técnica de previsão de enchentes

Uma equipe formada por pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) desenvolveu um modelo matemático que ajuda a prever a ocorrência de enchentes calculando a área que um rio cheio abarcará. O modelo matemático é chamado Height Above the Nearest Drainage (Hand, ou Altura Acima da Drenagem mais Próxima). O método permite o entendimento da dinâmica da água do rio em caso de enchente e usa uma relação matemática que descreve propriedades físicas da paisagem e da topografia, ligadas com a hidrologia.

O processamento matemático das imagens do relevo, captadas por satélite, resulta nas chamadas maquetes digitais, que permitem a visualização nas zonas próximas dos cursos d’água, que podem ser afetadas com uma eventual enchente. Se a informação da maquete digital for comparada com imagens da ocupação efetiva dos terrenos – disponíveis no Google Earth, por exemplo -, é possível saber quais ruas, residências, prédios comerciais e equipamentos públicos poderão ser tomados pelo rio.


OGC

A revista MundoGEO traz as principais novidades em padrões e serviços disponibilizados pelo Consórcio Geoespacial Aberto (OGC, na sigla em inglês). O OGC é uma consórcio internacional que reúne mais de 450 companhias, agências governamentais e universidades, que fazem parte de um processo que visa desenvolver padrões disponíveis publicamente.

Conselho de diretores do OGC elege novo presidente

O conselho de diretores do OGC elegeu, de forma unânime, Jeffrey K. Harris como presidente do Consórcio. Harris, que desde 2003 é diretor e membro da diretoria executiva do OGC, sucede o fundador David Schell, que irá continuar como presidente emérito.

Jeff Harris teve uma longa carreira no setor espacial, de quase 35 anos. Se aposentou recentemente da Lockheed Martin, onde trabalhou como presidente do setor espacial e de mísseis da empresa. Foi também presidente da Corporação Space Imaging.

OGC lança padrão para hidrologia

O Concórcio Geoespacial Aberto informa que seu novo padrão, chamado WaterML 2.0, está disponível para sugestões e comentários. Este novo padrão OGC é indicado para representações de observações hidrológicas, especificamente para dados em série histórica. O WaterML 2.0 é implementado como parte do padrão OGC Geography Markup Language (GML) versão 3.2.1 e faz uso dos modelos e padrões de codificação de observações e medidas (O&M) do OGC. O padrão é compatível com dados de hidrologia e hidrogeologia, para cenários de monitoramento, previsões, infraestruturas de barragens e sistemas de abastecimento, dados de água superficial e subterrânea.

CONSÓRCIO CRIA grupo de trabalho em navegação interna

O OGC anunciou recentemente a criação de um comitê técnico com foco no desenvolvimento de padrões para a navegação interna, com o objetivo de promover avanços no padrão IndoorGML. Este novo grupo visa proporcionar interoperabilidade entre aplicações de navegação interna, o que abrange diversas áreas, como LBS indoor, serviços de mapas para a web, controle de emergências, guia para deficientes visuais, entre outras.

OGC aprova padrão de localização para mensagens SMS

O Consórcio Geoespacial Aberto anuncia que aprovou, em votação, o Open GeoSMS como um padrão OGC oficial. Este padrão irá fornecer a desenvolvedores diretrizes de codificação e de interface para mensagens SMS. O padrão visa facilitar a comunicação e localização de conteúdo entre diferentes aparelhos e aplicativos que utilizem Serviços Baseados em Localização (LBS).