Trainee EngenhariaNa tarde de segunda-feira (6/8), o presidente do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), eng. civil José Tadeu da Silva, esteve reunido com o superintendente do Instituto Euvaldo Lodi (IEL), Carlos Roberto Rocha Cavalcante, para firmar uma parceria a fim de aprimorar a capacitação dos engenheiros no Brasil.

O IEL, que faz parte do Sistema Indústria, propôs um Programa de Trainee para Engenharia com o objetivo de que os recém-formados tenham a oportunidade de se ambientar no mercado de trabalho. Segundo o superintendente do IEL, os recrutados trabalharão em empresas de pequeno e médio porte para que possam se adaptar ao ambiente profissional.

Ele informou ainda que os trainees receberão outras capacitações como gestão de processos e técnicas negociais. “As escolas entrarão com a parte teórica, e a parceria Confea/Crea Jovem/ IEL trará a prática para os engenheiros que estão prestes a entrar no mercado de trabalho”, disse o presidente José Tadeu. A ideia é que esse programa entre em vigor a partir do início de 2013.

Mobilização Empresarial pela Inovação

Durante o encontro, o superintendente do IEL falou ainda sobre a Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), que tem como desafio fazer da inovação um tema permanente da alta direção das empresas brasileiras. “Uma agenda para estimular a inovação hoje é vital para a competitividade do setor industrial. E a atuação do engenheiro é a chave para essa inovação”, afirmou Cavalcante.

Carlos Roberto ainda propôs ao Confea uma premiação para que se consiga mobilizar profissionais para desenvolvimento de protótipos de projetos.  A ideia é criar um movimento para mobilizar primeiro profissionais nos estados para, em seguida, participarem de uma seleção nacional. “A partir dessa iniciativa, conseguiremos criar um banco de dados com os melhores profissionais do País”, disse.

Tecnólogos

O superintendente do IEL falou também da necessidade de regulamentar a profissão do tecnólogo. “Existem situações industriais em que o perfil necessário é de um tecnólogo e não de um engenheiro. E para que ambos profissionais tenham segurança jurídica e profissional é preciso que haja essa clareza regulamentar”, defendeu. O presidente do Confea se comprometeu a reunir-se com os tecnólogos a fim de definir os termos para a regulamentação. “Assim que definirmos os parâmetros, poderemos enviar o projeto para tramitação”, esclareceu José Tadeu.

Fonte: Assessoria de Comunicação e Marketing do Confea