Nuvens de pontos por fotografias e modelos densos em 3D
Nos últimos anos, a inovação tecnológica tem sido um diferencial importante na vida das empresas e das pessoas. Esse avanço da tecnologia, nas suas mais diferentes formas, dificilmente seria imaginado há 10 ou 15 anos para o usuário comum. Uma das áreas beneficiadas por esse progresso é a de cartografia/mapeamento/geomática, uma vez que a inovação tem sido um importante fator de alavancagem de novos negócios.
Entre as muitas técnicas inovadoras que surgiram, destaca-se o levantamento por nuvens de pontos, as famosas point clouds, sendo a tecnologia Lidar a mais conhecida e já consagrada como laser scanning.
Essa forma de levantamento, seja terrestre ou aéreo, tem sido amplamente utilizada nas mais diversas áreas da engenharia e a cada dia surgem abordagens inéditas. Contudo, há que se destacar que não são somente os laser scanners que produzem nuvens de pontos, e a geração por meio de fotografias está ganhando espaço de forma muito rápida.
A geração das nuvens de pontos é feita através da correlação de pixels nas imagens, utilizando técnicas avançadas de fotogrametria. Num primeiro momento, é produzida uma nuvem de pontos esparsa, usada para determinar os parâmetros de orientação das fotos, ou seja, as coordenadas XYZ e os ângulos de atitude ômega, phi e kappa. Soma-se a isso a informação da cor do ponto, formando, assim, uma nuvem de pontos em 4D. Além disso, a nuvem de pontos esparsa é usada para determinar e refinar os parâmetros de calibração das câmeras, cuja base será o conjunto de imagens.
Este artigo é parte da MundoGEO 70, revista que já está disponível publicamente no Portal MundoGEO. Acesse e veja na íntegra o artigo Modelagem 3D.
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