Nova edição traz artigos sobre as mudanças recentes na economia mundial e na geopolítica internacional
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) acaba de disponibilizar o 13º Boletim de Economia e Política Internacional (BEPI). Publicação trimestral de pesquisadores da Diretoria de Estudos e Relações Econômicas e Políticas Internacionais do Instituto, esta edição do BEPI traz sete textos com temas variados.
O pesquisador Walter Antonio Desiderá Neto assina um artigo em que analisa o padrão das relações de segurança na América do Sul desde o final da Guerra Fria. Em outro texto, os técnicos Edison Benedito da Silva Filho e Rodrigo Fracalossi de Moraes tratam das possíveis tendências, até o ano de 2016, dos gastos militares dos cinco principais países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e dos BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China).
O desempenho do comércio exterior brasileiro no período pós-crise foi o tema abordado pelo professor Nelson Marconi. Em seu artigo, ele avalia o comportamento das vendas externas da economia brasileira no passado recente e identifica indícios de alterações no fluxo comercial exportador em função da recente crise internacional, bem como de uma possível correlação destas alterações com o comportamento da produção industrial do país.
Emerson Fernandes Marçal faz uma análise sobre a dimensão de alterações importantes ocorridas nos níveis estimados de desalinhamentos cambiais, no período pós-crise, para um grupo grande de países. Professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e bolsista do Programa de Pesquisa para o Desenvolvimento Nacional (PNPD) do Ipea, José Eduardo Cassiolato afirma que a crise e as mudanças recentes na economia mundial e na geopolítica internacional reforçaram a importância do papel do Estado como regulador e, principalmente, como agente que define as estratégias de desenvolvimento das economias nacionais.
Em seu artigo, Luiz Afonso Simoens da Silva descreve as tendências recentes nos programas de Assistência Oficial ao Desenvolvimento – Official Development Assistance (ODA), dos Países Pobres Altamente Endividados – Heavily Indebted Poor Countries (HIPC) – e dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODMs), particularmente após o advento da crise financeira global, a partir de 2007. Por fim, o artigo dos economistas e professores da Université Paris-Nord Dominique Plihon e Nathalie Rey detalha as características principais do modelo de desenvolvimento da Espanha, após sua entrada na Comunidade Econômica Europeia (CEE) em 1986.
Leia a íntegra do 13º Boletim de Economia e Política Internacional.
Fonte: Ipea
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