Uso de tecnologias já disponíveis pode gerar economia de escala e melhorar qualidade de vida nos grandes centros

Levantamento recente da Roland Berger, empresa de consultoria em gestão empresarial, indica que a mobilidade ligada por meio de rede inteligente, que integra diversos modais de transporte e otimiza a gestão de tráfego, deve gerar economia nas 30 maiores cidades do mundo, incluindo São Paulo (SP), além de assumir um papel importante na questão ambiental.

O estudo “2025 – A Mobilidade Conectada” mostra que o deslocamento pessoal é aspecto-chave para o sucesso e prosperidade da economia de cada país. No entanto, o crescimento da população nas 30 maiores metrópoles do mundo e a quantidade crescente de tráfego estão levando-o à paralisação e, ao mesmo tempo, gerando um ônus anual de mais de US$ 266 bilhões.

“Apesar de vivermos em um mundo que está cada vez mais em rede, a mobilidade individual permanece fragmentada. No momento mais crítico, nos falta informação sobre a melhor forma para se locomover de um determinado local a outro”, explica Stephan Keese, sócio da Roland Berger Strategy Consultants.

Cerca de 180 mil pessoas se mudam para as maiores cidades do mundo a cada dia – um grande desafio para o transporte –, por conta disso, há a necessidade de se criar facilitadores para ampliar, ainda mais, a conectividade, como dispositivos móveis, novas tecnologias de transmissão rápida de pacotes de dados (LTE, long-term evolution na sigla em Inglês, conhecida no mercado como 4G) e serviços em nuvem. A resposta de como obter controle sobre o problema do aumento de transporte de passageiros encontra-se na mobilidade em rede. Por um sistema de inteligência que liga dados e meios de transporte, as pessoas podem rapidamente usar diferentes modelos, conforme necessário, para chegar até o seu destino.

Ao falar sobre a disseminação da mobilidade inteligente, é importante notar que muitos dos seus facilitadores já estão em vigor. A primeira é a presença difundida de smartphones. Hoje, já existe mais de 1 bilhão de aparelhos no mercado em todo o mundo e os usuários podem, portanto, acessar informações em tempo real de qualquer lugar. Há ainda outro forte facilitador da mobilidade conectada que é a predisposição a ser parte de redes sociais e compartilhar informações – um sentimento presente na maioria da população economicamente ativa, principalmente entre os mais jovens. Especialistas estimam que, graças ao consumo neste grupo social, o número de smartphones deve duplicar nos próximos dois anos. Outro ponto importante a ser destacado é a pulverização de tecnologias-chave que tornam possível compartilhar dados rapidamente.

“A opção de armazenamento de dados na nuvem e a implementação de tecnologia LTE já são realidade. Essas soluções formam a espinha dorsal tecnológica da mobilidade do futuro”, ressalta Keese.

Evento internacional destaca a inteligência geográfica no Brasil

Durante o evento MundoGEO#Connect LatinAmerica 2013, Conferência e Feira de Geomática e Soluções Geoespaciais, que ocorreu no mês passado, no Centro de Convenções Frei Caneca, contou com o Location Intelligence Brazil, no dia 19 de junho, com o objetivo de mostrar as principais aplicações da tecnologia geoespacial no mundo dos negócios.

A LI Brazil foi realizada de forma paralela ao MundoGEO#Connect 2013. As palestras da conferência tiveram como temas Aplicações de Negócios GIS nos setores bancário, varejo, seguros, transporte e logística; Computação Geoespacial nas Nuvens;  Aplicativos LBS e publicidade baseada em localização; Negócios baseados em marketing e localização móvel, entre outros.

A edição 2014 do MundoGEO#Connect já está confirmada e vai acontecer nos dias 7 a 9 de maio, no mesmo local. Mais informações estarão disponíveis em breve no Portal MundoGEO e no site www.mundogeoconnect.com.