• O mexicano Rolando Ocampo assumiu a presidência da Iniciativa de Gerenciamento Global de Informação Geoespacial das Nações Unidas nas Américas (UN-GGIM Américas)

• O Grupo Hexagon adquiriu a Devex, desenvolvedora brasileira de soluções para mineração

• A Microsoft adquiriu a unidade de Aparelhos e Serviços da Nokia por mais de 7 bilhões de dólares

• A Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo (RBMC) colocou em operação duas novas estações, nas capitais dos estados de Sergipe e Paraíba

• A Supergeo anunciou que a Geosam tornou-se uma revendedora autorizada Platinum no Peru

• A Geoambiente foi certificada pela Trace Internacional, que avalia a ética e a transparência comercial das empresas

• A Geograph assinou um contrato de representação das soluções GIS da empresa francesa Geoconcept

• Depois de mais de quatro anos mapeando a gravidade da Terra, a missão do satélite Goce, da Agência Espacial Europeia, está chegando ao fim

• A Astrium fornecerá novas imagens dos satélites Pléiades e Spot para os serviços de mapas do Google

• Os quatro satélites em órbita do sistema de navegação Galileo estão sendo testados para oferecer um sinal mais seguro e de alta precisão

• A francesa Galigeo adquiriu a divisão de Location Intelligence da Apos Systems

• O Radarsat-1, primeiro satélite de observação da Terra do Canadá, foi declarado não-operacional após 12 anos em órbita

• A DigitalGlobe forneceu imagens para os aplicativos móveis da linha Trimble Outdoors


Embrapa inaugura laboratório de agricultura de precisão

Para desenvolver interação entre equipamentos agrícolas, computação e técnicas de agricultura de precisão, a Embrapa inaugurou o Laboratório de Referência Nacional em Agricultura de Precisão (Lanapre). O espaço de 3 mil metros quadrados foi construído em São Carlos (SP), com investimento de 7,1 milhões de reais do governo federal.

“Não tínhamos ambiente que comportasse máquinas agrícolas e desenvolvimento de equipamentos eletrônicos e softwares”, afirmou Ricardo Inamasu, coordenador da Rede de Agricultura de Precisão da Embrapa. O laboratório tem estrutura para abrigar máquinas, fazer testes de conexão entre equipamentos de fabricantes diferentes e testar programas de computador. “Mas nossa proposta vai além disso”, garantiu Inamasu. “Vamos fazer esses testes com o equipamento logo ao lado do campo”.

O novo espaço será utilizado pelos pesquisadores que já atuam na rede de agricultura de precisão da Embrapa, que conta com a contribuição de cerca de 250 profissionais de 21 unidades espalhadas pelo País. Segundo o coordenador, possíveis parcerias com a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) devem garantir oferta de engenheiros de mecânica, eletrônica e computação e profissionais que atuam com geoestatística.


3ª edição da Norma Técnica de Georreferenciamento

O Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra) apresentou no dia 23 de agosto a terceira edição da Norma Técnica de Georreferenciamento de Imóveis Rurais. Integram a Norma: o Manual Técnico de Limites e Confrontações, que contém orientações sobre como proceder a descrição dos limites dos imóveis rurais, ou seja, o que medir, não considerando o proprietário e sim o bem imóvel; e o Manual Técnico de Posicionamento, que explica sobre como medir o imóvel. A 3ª Norma possibilita a utilização de novos métodos de posicionamento, utilizando sensoriamento remoto para limites naturais como rios, encostas, montanhas, e elimina a obrigatoriedade de implantação de marcos físicos em alguns casos.

A 3ª edição da Norma Técnica pode ser acessada em http://goo.gl/bAZnPW.


Certificação digital

Além da nova norma, a Diretoria de Ordenamento Fundiário do Incra apresentou também os seus manuais e ainda demonstrou os novos métodos de certificação e as funcionalidades inseridas no novo Sistema de Gestão Fundiária (Sigef), criado para enviar, recepcionar, validar, organizar e disponibilizar dados georreferenciados dos imóveis rurais. De acordo com o Instituto, a partir do dia 23 de novembro próximo, a certificação de imóveis rurais no Brasil deverá ser feita somente por meio digital.

O Sigef possui capacidade operacional de análise de 20 mil processos por mês. Com a implementação do sistema, todos os dados geoespaciais das propriedades rurais brasileiras vão ser integrados em uma base da dados única e de acesso público.


Cbers-3 passa por revisão final

Em Pequim, na China, especialistas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e da Academia Chinesa de Tecnologia Espacial apresentaram e discutiram os resultados dos testes elétricos e ambientais realizados no satélite Cbers-3. Este é o quarto satélite desenvolvido pelo Programa Cbers (sigla para Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres), uma parceria com a China que garantiu a ambos os países o domínio da tecnologia do sensoriamento remoto para observação da Terra. A expectativa é que o Cbers-3 seja lançado até dezembro de 2013 a partir do Centro espacial de Taiwan.


A revista MundoGEO traz as principais novidades em padrões e serviços disponibilizados pelo Consórcio Geoespacial Aberto (OGC, na sigla em inglês), um consórcio internacional que reúne mais de 450 companhias, agências governamentais e universidades com o objetivo comum de desenvolver padrões.

OGC se associa com instituição de geomarketing

A Associação de Localização Baseada em Marketing (LBMA, em inglês) e o OGC assinaram um acordo de cooperação visando uma série de divulgações e projetos em conjunto e a criação de um banco de dados aberto para Pontos de Interesse (POIs, em inglês).

Padrão GeoPackage

O OGC anunciou o padrão GeoPackage (GPKG), que fornece uma plataforma livre de SQLite para distribuição e uso direto de todos os tipos de dado geoespacial. O padrão pode ser usado por usuários de dispositivos móveis que necessitam de serviços e aplicações geoespaciais em locais com conexão de dados limitada ou inexistente.


OrbiSat passa a se chamar Bradar

A OrbiSat Indústria e Aerolevantamento, empresa nacional de base tecnológica, especializada em radares de abertura sintética para sensoriamento remoto e aplicações de defesa e segurança, inicia agora uma nova fase de sua história e passa a se chamar Bradar. A mudança representa a consolidação de um novo momento da empresa, iniciado há mais de dois anos, quando a OrbiSat passou a ser controlada pela Embraer Defesa & Segurança. “Estamos desenvolvendo uma série de projetos para atender às demandas das Forças Armadas e do mercado de sensoriamento remoto”, explica o presidente da Bradar, Maurício Aveiro. “A integração com a Embraer Defesa & Segurança representou um passo importante para a consolidação de seus projetos e agora podemos seguir adiante”.

Os centros tecnológicos da Bradar contam com especialistas de diversas áreas, que hoje são responsáveis por desenvolver pesquisas e patentear um grande número de projetos de alta tecnologia. Ao todo, são mais de 200 profissionais distribuídos em duas unidades, em São José dos Campos e em Campinas. Desde 2011, a receita da OrbiSat receita cresceu mais de 100% e, segundo a companhia, deve chegar a 80 milhões de reais até o final de 2013.


Publicações da Embrapa disponíveis online

A Embrapa Monitoramento por Satélite disponibiliza 100% de seu acervo de publicações em formato digital, com foco na geração de conhecimento, tecnologias e inovações na área de geotecnologias para a agricultura. O acervo pode ser acessado a partir do espaço digital da Biblioteca, onde há também links diretos às bases de publicações do Sistema Embrapa de Bibliotecas.

A temática das publicações está focada principalmente no monitoramento geoespacial, uso e cobertura das terras, modelagem espacial, indicadores de sustentabilidade, mapeamentos e zoneamentos.

O acervo da Embrapa está disponível em www.cnpm.embrapa.br/biblioteca.


Mato Grosso atualiza cartografia

A Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação Geral (Seplan) deve iniciar a atualização da base cartográfica do estado de Mato Grosso. O trabalho irá atender as Especificações Técnicas para Estruturação de Dados Geoespaciais Vetoriais (ET-EDGV) e determinações da Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais (Inde). O objetivo é dinamizar a produção cartográfica no Estado, evitar o retrabalho por meio de uma maior padronização e criar um banco de dados nacional sobre a cartografia brasileira.