• A RapidEye, provedora de soluções geoespaciais que possui uma constelação de cinco satélites de observação da Terra, mudou seu nome oficialmente para BlackBridge
• O Grupo Hexagon adquriu a Pixis, fornecedora de softwares e soluções para engenharia e distribuidora exclusiva das soluções da Intergraph no Chile
• O Cbers-4, último satélite da cooperação entre Brasil e China, já está em desenvolvimento e deverá ser lançado em 2015
• A Astrium anunciou uma parceria com a IHS, para fornecer imagens de satélites e serviços ao setor de defesa e segurança
• Os 573 quilômetros de litoral do Ceará passarão por um novo mapeamento que será realizado pela empresa Geoambiente. O contrato tem um valor de 2,76 milhões de reais
• A Agência Espacial Brasileira (AEB) propôs a criação de uma Aliança Latino-Americana de Agências Espaciais (Alas)
• Após a colisão do Pegasus – primeiro satélite desenvolvido pelo Equador – o país lançou com sucesso, no dia 21 de novembro, seu segundo nanosatélite
• No dia 11 de novembro o satélite Goce, da Agência Espacial Europeia (ESA), reentrou na atmosfera da Terra. A maior parte foi desintegrada, mas estima-se que alguns fragmentos do satélite tenham atingido a superfície terrestre
• A HERE atualizou sua base de dados e a quantidade de ambientes internos mapeados. No Brasil já são 50 locais e esse número deve passar de 200 no próximo ano, principalmente nas cidades-sede da Copa do Mundo
• A China enviou em órbita um novo satélite de sensoriamento remoto, o Yaogan XIX
Sigef entra em funcionamento
Este ano vai entrar para a história como o início de um período no qual se conhecerá com maior exatidão a questão fundiária em nosso país, com o lançamento de uma nova ferramenta de apoio aos profissionais que atuam com levantamentos de imóveis rurais. O novo Sistema de Gestão Fundiária (Sigef) entrou em funcionamento no dia 23 de novembro e, com ele, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) pretende acelerar e simplificar os procedimentos de certificação no país.
Anunciado em agosto deste ano, o Sigef permite a análise eletrônica dos dados georreferenciados dos imóveis, restringindo a necessidade de atuação de servidores do Incra apenas aos casos de desmembramentos, remembramentos, sobreposição de áreas, ou àqueles imóveis relacionados a auditorias e fiscalizações. Ao invés de abrir processos nas superintendências do Incra, os responsáveis técnicos por serviços de georreferenciamento podem acessar diretamente o site https://sigef.incra.gov.br, inserir o arquivo digital com dados das propriedades rurais e, não sendo constatadas inconsistências ou sobreposições pelo sistema, obter automaticamente a certificação dos imóveis.
O novo sistema tem capacidade operacional de 20 mil processos analisados por mês. Segundo o primeiro relato do Incra após o lançamento, em três dias de funcionamento o Sigef analisou 1,2 milhão de hectares, totalizando 477 certificações.
Fim do prazo
No último dia 20 de novembro terminou o prazo determinado pelo Incra que obriga os proprietários de imóveis rurais com menos de 500 hectares a fazer o georreferenciamento do imóvel e a certificação junto ao Instituto. Nos termos da Lei dos Registros Públicos (Lei nº 6.015/1973), a descrição de todo imóvel rural deverá estar georreferenciada ao sistema geodésico brasileiro, com suas dimensões e localização descritas com exatidão. De acordo com o Incra, atualmente há cerca de 5,5 milhões de imóveis constantes no Sistema Nacional de Cadastro Rural (SNCR), a maior parte abaixo de 500 hectares, o que representa 5,2 milhões de imóveis passíveis de georreferenciamento.
Esri abre escritório para atender as Américas
A Esri anunciou que está expandindo sua presença nas Américas com a abertura de um novo escritório em Miami. De acordo com a companhia, os novos escritórios em Coral Gables, cidade localizada a sudoeste do centro de Miami, tem dupla finalidade: aumentar o apoio técnico e de negócios da Esri para os clientes e distribuidores na América Latina e no Caribe e, ao mesmo tempo, reforçar sua infraestrutura de negócios no sudeste dos Estados Unidos.
“Estamos extremamente motivados com a abertura de nosso novo escritório em Miami”, afirma Leandro M. Rodriguez, Gerente Geral da Esri para América Latina e Caribe. “Vamos trazer as nossas capacidades e equipamentos para a comunidade cada vez maior de clientes, distribuidores e parceiros Esri nesta região”, completa.
As novas instalações da Esri estão localizadas em Miracle Mile e possuem um centro de conferências de última geração, para a realização de reuniões e encontros. Além disso, no mesmo local, estão disponíveis escritórios para todos os funcionários da Esri dedicados à América Latina, Caribe e Sudeste dos Estados Unidos.
Jack Dangermond, fundador e presidente da Esri, comenta que a adoção do GIS na América Latina tem experimentado um rápido e contínuo crescimento nos últimos anos. “Embora nossas implementações atuais têm sido bem apoiadas pela nossa rede de distribuidores, creio que este é o momento certo para estabelecer um escritório da Esri focado na região para ajudar nossos usuários a maximizarem seus investimentos em GIS, obtendo maiores retornos agora e no futuro”, comemora.
Mapas temáticos de São Paulo
A Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo (SMA) disponibilizou em seu site um conjunto de mapas temáticos adquiridos e/ou elaborados pela Coordenadoria de Planejamento Ambiental (CPLA). Trata-se de uma ferramenta de apoio à tomada de decisão para a gestão ambiental, constituída pelo Mapeamento Temático de Cobertura da Terra, Modelo Digital de Elevação e pelas sub-bacias e rede de drenagem abrangendo todo o Estado.
O Mapeamento Temático de Cobertura da Terra do Estado de São Paulo, na escala 1:100.000, foi executado pelos técnicos da CPLA a partir da interpretação de imagens do satélite Landsat 5 TM, do ano 2010. O Modelo Digital de Elevação, as sub-bacias e a rede de drenagem do estado foram contratados com recursos do Fundo Estadual de Recursos Hídricos (Fehidro), em parceria com o Instituto Geológico (IG), permitindo a geração de mapas de declividade e altitude. A rede de drenagem foi obtida por meio de delimitação automática e subsidiou a definição das sub-bacias de todos os afluentes dos rios principais do Estado.
Além desses produtos, a CPLA disponibiliza diversas publicações e dados do estado, garantindo transparência e acesso público a informações ambientais e territoriais necessárias ao planejamento ambiental.
INFO
www.ambiente.sp.gov.br
Falha no lançamento do Cbers-3
Às 11h26, hora de Beijing (1h26, hora de Brasília), do dia 9 de dezembro, o satélite Cbers-3, desenvolvido conjuntamente por Brasil e China, foi lançado pelo veículo chinês Longa Marcha 4B, a partir do Centro de Lançamentos de Satélites de Taiyuan, China. Porém, perto de completar a operação, houve uma falha de funcionamento do foguete durante o voo e, consequentemente, o satélite não foi posicionado na órbita prevista. Avaliações preliminares sugeriram que o Cbers-3 tenha retornado ao planeta e se desintegrado.
O Cbers-3 seria o quarto satélite do programa a entrar em órbita. Os três satélites anteriores operaram adequadamente e cumpriram suas missões. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) pretende agora antecipar a colocação do Cbers-4 em órbita, dando continuidade do programa espacial. O novo satélite também tem estimativa de custo de 160 milhões de reais ao governo do Brasil e, assim como o seu antecessor, deve ser montado no Laboratório de Integração e Testes do Inpe.
OGC
A revista MundoGEO traz as principais novidades em padrões e serviços disponibilizados pelo Consórcio Geoespacial Aberto (OGC, na sigla em inglês), um consórcio internacional que reúne mais de 450 companhias, agências governamentais e universidades com o objetivo comum de desenvolver padrões.
Geometria espacial
O OGC anunciou um novo pacote de padrões para representação de geometria geográfica. O ISO TC 211, se aprovado, irá substituir o ISO 19107:2003 Geographic information – Spatial Schema, utilizado há 10 anos. Utilizado como um padrão global para representar geometria geográfica, o pacote ISO 19107:2003 vem sendo utilizado para quase todas as especificações e padrões para representação de dados geoespaciais, dentro do contexto ISO e OGC.
DigitalGlobe eleva seu nível
A DigitalGlobe, fornecedora de imagens de alta resolução e soluções geoespaciais, elevou seu nível de associação junto ao OGC. Agora como um membro principal, a companhia passa a participar da Comissão de Planejamento do Consórcio e tem autoridade na aprovação final de todos os padrões.