Um choque entre dois mundos para estudar melhor um

Na história da ciência sempre perseguimos o conhecimento, fitando muitas vezes sobre aquilo que estava à nossa volta. Nesta epopeia, o fator geográfico é inexorável. Não por outro motivo que a expressão “à nossa volta” aparece já na primeira frase.

Na sociedade da Grécia antiga até a atual em crise econômica profunda, a ciência foi segmentada conforme o conhecimento especializava-se. Temos, hoje, um quase incontável grupo de áreas do saber, onde se estruturam os cursos técnicos e superiores de nosso sistema de educação moderno. Isso trouxe um desafio aos acadêmicos e gerentes de empresas: realizar o movimento oposto e juntar os profissionais formados em diferentes áreas do conhecimento em torno de uma mesma atividade profissional. A linguagem de cada área do conhecimento se especializou a um nível que a conversa técnica interdisciplinar virou um obstáculo. Nas áreas das Geotecnologias é fundamental ser multidisciplinar e os profissionais dessas áreas flertam cada vez mais com conhecimentos além daqueles de sua formação acadêmica. Seria soberbo achar que uma área de formação, isoladamente, teria todos os instrumentos necessários para desvendar o espaço geográfico.

Este artigo faz parte da revista MundoGEO 73, que já está disponível no Portal MundoGEO. Para ler na íntegra, acesse o artigo TI+GEO.