O INCT Observatório das Metrópoles disponibiliza, por meio da ferramenta Metrodata, as bases de dados que têm subsidiado projetos de pesquisas do instituto sobre temas como mobilidade urbana, bem-estar urbano, movimentos pendulares, níveis de integração e taxas de crescimento das regiões metropolitanas do Brasil. A iniciativa visa ampliar a difusão do conhecimento, suprindo de dados pesquisadores, atores governamentais, terceiro setor e atores da sociedade civil interessados pelo debate sobre as dinâmicas de metropolização do país.
O Metrodata conforma um esforço de pesquisa que tem por finalidade a montagem e a sistematização de bancos de dados com informações socioeconômicas e indicadores de análise social produzidos e desenvolvidos pelo próprio Observatório das Metrópoles e por outras instituições. A ferramenta configura como um núcleo a mais no Observatório, tendo como tarefa elementar suprir de dados todos os outros núcleos componentes, ou seja, todas as linhas de pesquisa do nosso programa de pesquisa.
As atividades desenvolvidas no âmbito do Metrodata também envolvem o tratamento analítico e estatístico desses dados. Além disso, o Observatório tem a política de preparar tais dados para que sejam passíveis de análise espacial, ou seja, na medida do possível, serão divulgados e analisados a partir de um georeferenciamento adequado à escala de representação.
Neste ano de 2014 o Observatório das Metrópoles, no contexto do Programa Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT), disponibiliza novas base de dados com foco na difusão do conhecimento. Veja a seguir as bases de dados e alguns dos projetos de pesquisas resultantes do trabalho com essas informações.
Índice de Bem-Estar Urbano
O INCT Observatório das Metrópoles lançou, em agosto de 2013, o livro “Índice de Bem-estar Urbano – IBEU” com o propósito de oferecer a atores governamentais, universidades, movimentos sociais e sociedade civil em geral o mais novo instrumento para avaliação e formulação de políticas urbanas para o país.
O IBEU procura avaliar a dimensão urbana do bem-estar usufruído pelos cidadãos brasileiros promovido pelo mercado, via o consumo mercantil, e pelos serviços sociais prestados pelo Estado. Por meio do índice é possível analisar indicadores de mobilidade urbana; condições ambientais urbanas; condições habitacionais urbanas; atendimento de serviços coletivos urbanos; infraestrutura urbana para os 15 grandes aglomerados urbanos que o Observatório das Metrópoles identificou em outros estudos como as metrópoles brasileiras, por exercerem funções de direção, comando e coordenação dos fluxos econômicos.
Bases de dados: IBEU Global Regiões Metropolitanas; IBEU Global Municípios; IBEU Global Bairros.
Relatório Frota de automóveis e motos no Brasil
O Brasil terminou o ano de 2012 com uma frota total de 76.137.125 veículos automotores. Desde 2001, houve um aumento da ordem 138,6%, sendo que a quantidade de automóveis exatamente dobrou passando de 24,5 milhões (2001) para os 50,2 milhões (2012). Os dados fazem parte do Relatório “Evolução da frota de automóveis e motos no Brasil” que o Observatório das Metrópoles divulgou, em novembro de 2013, com o objetivo de ampliar o debate sobre a política de mobilidade brasileira. O estudo mostra ainda que a frota de motos continua crescendo no nosso país: em São Paulo o acréscimo foi superior a 1 milhão no período 2001/2012; no Rio de Janeiro a frota de motocicletas triplicou, passando de pouco mais de 98 mil para 472 mil.
Leia: Crise da mobilidade urbana: motorização sem fim?
Base de dados: Frota de Automóveis e Motos por município no Brasil (2001-2012)
Níveis de Integração dos Municípios Brasileiros
O que é metropolitano no Brasil? Quais territórios que passaram pelo processo de institucionalização político-administrativa brasileira realmente expressam o processo de metropolização urbana? O INCT Observatório das Metrópoles lançou, em dezembro de 2012, o estudo “Níveis de Integração dos Municípios Brasileiros em RMs, RIDEs e AUs à Dinâmica da Metropolização” com o propósito de identificar os níveis de integração dos municípios do país e oferecer subsídios para a melhor compreensão dos processos de constituição dos aglomerados metropolitanos – seja quanto à natureza dos fenômenos urbanos que implicariam em sua institucionalização, seja na composição dos municípios, seja ainda na extensão de seus limites.
Leia: Observatório lança estudo que analisa a dinâmica da metropolização no Brasil
Base de dados: Níveis de Integração – Dados Municipais (2000-2010)
Geoinformação e cidades inteligentes
A Geoinformação é componente essencial para a gestão eficaz de municípios, e sua importância vem sendo amplamente discutida no âmbito do conceito de Cidades Inteligentes (ou Smart Cities), a mais recente inovação tecnológica discutida nos mais diversos fóruns mundiais que abordam o tema da sustentabilidade para cidades do futuro.
Este assunto será apresentando em duas atividades do MundoGEO#Connect LatinAmerica, Conferência e Feira de Geomática e Soluções Geoespaciais, será realizada de 7 a 9 de maio de 2014, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo (SP).
Acesse a página do Seminário Geoinformação para Municípios e do Curso Geoinformação na Gestão Municipal para saber mais!
Fonte: Observatório das Metrópoles