O “Projeto Nomes Geográficos do Paraná – Toponímia passo a passo”, fará a revisão e atualização da base hidrográfica de Curitiba. As ações são voltadas exclusivamente para os cursos de água. Serão cinco pequenas bacias hidrográficas com características diferenciadas e com suas áreas totais dentro do município. O projeto é piloto e terá duração aproximada de três meses.
O trabalho é uma parceria do Instituto de Terras, Cartografia e Geociências (ITCG), responsável pela coordenação e implementação do projeto, com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Curitiba, por meio da Diretoria de Saneamento e Recursos Hídricos, e o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano (Ippuc).
É a primeira vez que o trabalho será desenvolvido em áreas urbanas.
“Nossa atuação é predominantemente nas áreas rurais. Entretanto, a adaptação da metodologia em áreas urbanas é um desafio assumido. O objetivo é assegurar a participação efetiva da comunidade local e regional”, explica a geógrafa do ITCG, Izabella Maria Swierczynski.
Foram realizadas reuniões de integração entre as equipes das instituições parceiras. Os próximos passos deverão seguir os procedimentos do Projeto Nomes Geográficos do Paraná, porém, com adequações às questões urbanas.
“A equipe é multidisciplinar e conta com engenheiros cartógrafos, geógrafos, arquitetos, engenheiro florestal, historiador e outros profissionais que irão se integrar aos trabalhos na medida em que houver necessidade técnica”, disse a diretora de Geociências, do ITCG, Gislene Lessa.
ESTADUAL – O Projeto Nomes Geográficos do Paraná é desenvolvido em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo Banco de Nomes Geográficos do Brasil.
O projeto percorre o interior desde 2011 com o objetivo de atualizar a identificação de estradas, povoados, rios e montanhas nos mapas paranaenses. Já foram pesquisados 32 municípios nas regiões dos Campos Gerais, Centro-Sul e Sudeste.
Com a ferramenta, o Estado poderá definir limites municipais, nominar bacias hidrográficas, localizar propriedades, orientar o turismo local, realizar projetos econômicos, sociais e ambientais, entre outras ações.
Fonte: ANPr