A fornecedora de imagens orbitais DigitalGlobe anunciou que foi aprovado o seu pedido de longa data, feito junto ao governo dos Estados Unidos, para a comercialização de imagens em alta resolução, abrangendo uma nova fatia do mercado de imagens orbitais que movimentará 400 milhões de dólares para a empresa.
As imagens comercializadas poderão ter entre 40 e 50 centímetros num primeiro momento, e 25 centímetros dentro do prazo de seis meses depois do lançamento do novo satélite WorldView 3, em agosto deste ano. A resolução alcançada poderá ser comparada ou ainda superior à de levantamentos aerofotogramétricos.
Segundo Jeffrey Tarr, chefe executivo da DigitalGlobe, esta mudança conferiu um incremento nos índices de investimentos da companhia e um possível aumento na força de trabalho da empresa.
Foi anunciado também que a órbita do WorldView-1 passará por algumas alterações ao longo dos próximos dois anos, de forma que imagens sejam feitas nas primeiras horas da tarde. A empresa poderia aumentar ainda mais a resolução de suas imagens programando seus sensores para uma órbita mais baixa, entretanto não anunciou planos de fazer este tipo de mudança.
Os satélites DigitalGlobe já em órbita podem capturar imagens com resolução de 41 centímetros, mas sua comercialização não foi permitida até o momento. O novo satélite da DigitalGlobe permitirá aumentar essa resolução para 31 centímetro,s enquanto as imagens de coletadas pela Airbus na Europa (antiga Astrium) possuem resolução de 70 centímetros, afirma Tarr.
Dotado de melhores sensores eletro-ópticos e infravermelho de ondas curtas, o chefe-executivo acredita que a o novo satélite será capaz de identificar árvores isoladas e plantas, e até mesmo quantificar a umidade do solo.