O produto mais básico de um escaneamento 3D é a nuvem de pontos. Porém, este produto ainda não está no alcance de uso para muitos profissionais. Temos aqui três grandes limitações: hardware, software e conhecimento.
• Hardware: Como vimos em edições anteriores, a nuvem de pontos é armazenada em arquivos absurdamente grandes, exigindo muita memória RAM, processador de vários núcleos, placa de vídeo dedicada, armazenamento em SSD, entre outros.
• Software: Já existem no mercado vários softwares para visualização, extração de informações e modelagens. Eles permitem trabalhar com muitos milhões de pontos num único ambiente, observando os dados em várias vistas simultaneamente (o uso de vários monitores é uma ótima solução). Possuem ferramentas que, com alguns cliques, simplificam a visualização dos dados em planta, cortes, seções e perspectiva, pois a visualização da nuvem de pontos em 3D é confusa e você deve sempre ter ela em movimento para facilitar o entendimento. Mouses em 3D são uma boa pedida, mas o software deve ser compatível. Porém, estes softwares não desenvolvem estudos, análises e projetos, eles são específicos para extrair informação da nuvem de pontos e depois levar para os softwares de desenvolvimento de projetos e análises.
• Conhecimento: A formação profissional nos últimos anos vem sofrendo uma revolução, seja na formação de profissionais mais específicos, seja na capacitação do uso de novas ferramentas e equipamentos para automatizar tarefas que consomem bastante tempo.
Veja que estas três limitações podem ser resolvidas com investimentos financeiros e de tempo, mas ainda deficientes sob o ponto de vista de produtividade no uso da nuvem de pontos.
Para continuar lendo, acesse na íntegra o artigo “Laser Scanner 3D” disponível na revista MundoGEO 77, que pode ser acessada gratuitamente no Portal MundoGEO.