A visão moderna de governança pública adota métodos e princípios do planejamento estratégico e integra o binômio desenvolvimento socioeconômico/planejamento-gestão.
Com isso, a adoção de geotecnologias passa a ter papel preponderante no escopo da estratégia de responder com maior rapidez e melhor qualidade as demandas, cada vez mais crescentes e diversas, das políticas públicas.
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) tem realizado diversos esforços na tentativa de introduzir, em seus processos, a dimensão geográfica. Isto significa dizer que o “negócio” da instituição passa a ter – nas atividades de identificação, reconhecimento, conservação, salvaguarda e fiscalização – a dimensão geográfica como uma de suas unidades de entrada e saída de produtos e serviços.
Para isto, em especial nas duas últimas décadas, o Instituto tem procurado trazer as geo- tecnologias para o seu cotidiano. Num primeiro momento através de iniciativas de constituição de bancos de dados de bens culturais (década de 80, projeto não realizado), da construção de banco de dados cadastrais intraurbanos (década de 90, chamado de INBI-SU, realizado parcialmente) e do desenvolvimento de metodologia, padrões de produção e software que integram todas as bases de forma georreferenciada, intitulado como Sistema Integrado de Conhecimento e Gestão (SICG).
Saiba mais sobre Geotecnologias Livres no Setor Público disponível na Revista MundoGEO edição 79.