No Centro de Congressos de João Pessoa, Paraíba, de 25 e 29 de abril, o melhor da produção científica nacional recente nas áreas de sensoriamento remoto, geotecnologias e de suas aplicações integra a programação do XVII Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto (SBSR).
Serão apresentados 953 trabalhos distribuídos entre sessões técnicas orais e de painéis, além de uma centena de palestras e sessões temáticas com a participação de renomados pesquisadores de diversos países.
Promovido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e a Associação de Especialistas Latinoamericanos em Sensoriamento Remoto (SELPER), o SBSR a cada dois anos reúne a comunidade técnico-científica e o usuário empresarial para compartilhar experiências e discutir resultados de pesquisas, o desenvolvimento tecnológico, o ensino e a política científica realizados no país e no mundo neste setor.
As atividades desta edição iniciam com nove cursos em diferentes áreas ministrados durante todo o sábado e domingo. A abertura oficial do evento acontece às 19h30 de domingo (26), com a presença de Leonel Perondi, diretor do INPE, entre outras autoridades. Na ocasião, também será inaugurada a Exposição Técnica, espaço onde empresas e instituições governamentais apresentarão seus principais produtos e novidades sobre tecnologias relacionadas a satélites e geoprocessamento.
O evento terá a participação de 47 pesquisadores convidados de outros países. Muitos atuarão como coordenadores de sessões especiais e temáticas, bem como instrutores em alguns dos cursos. “Assim os participantes do simpósio poderão adquirir profundo conhecimento nos temas e metodologias de relevância internacional, aumentando sua competitividade profissional”, dizem Douglas Gherardi e Luiz Aragão, pesquisadores do INPE que coordenam o XVII SBSR.
As sessões especiais acontecem nas manhãs de segunda a quarta-feira (27 a 29) para debater assuntos de grande impacto como missões espaciais, temas ligados às mudanças climáticas e à fronteira tecnológica da análise de grandes bases de dados.
O período da tarde será dedicado a sessões temáticas sobre novas tecnologias, VANTs, satélites CBERS, monitoramento do meio ambiente, da exploração petrolífera, meteorologia, entre outros assuntos.
Especialmente no Brasil, um país de proporções continentais, o sensoriamento remoto é utilizado no levantamento de recursos naturais e no monitoramento do meio ambiente visando ao desenvolvimento econômico e social. A observação de grandes áreas com sensores embarcados em satélites é mais eficiente, rápida e barata, tornando o sensoriamento remoto a ferramenta ideal para monitorar desmatamentos, queimadas, a expansão das cidades, safras agrícolas, o nível de rios e reservatórios, entre outros.
Mais informações e a programação completa do SBSR estão no site www.dsr.inpe.br/sbsr2015
Fonte: Inpe