Na corrida para a concluir as obras do Parque Olímpico da Barra, coração da Rio-2016, três arenas importantes tiveram avanço significativos no último mês, especialmente nas estruturas de cobertura: o Centro Aquático, o Centro de Tênis e o Velódromo, uma das construções mais complicadas na preparação para os Jogos do ano que vem.
As imagens de satélite de alta resolução foram produzidas pela Airbus Defense and Space, em 06 de agosto. Elas mostram o teto do Centro Aquático totalmente vedado, com material escuro, à espera da cobertura externa. De acordo com a prefeitura, 81% da obra estão concluídos.
Em 12 de julho, na penúltima passagem do satélite Pleiades sobre o Parque Olímpico, apenas a ferragem de sustentação estava posicionada na arena que receberá as competições de natação das Olimpíadas. Na nova imagem, também é possível aferir avanços na área que fica no entorno da arena de natação.
No caso do Centro de Tênis, cuja principal obra é o estádio projetado para receber um público de até 10 mil pessoas, a novidade é o complemento do anel superior da arquibancada, na parte sul do estádio, agora concluído. Na parte norte, onde, há um mês, havia apenas as ferragens de sustentação, a cobertura já está fixada.
Uma das quadras auxiliares de tênis já está praticamente pronta, sendo que há avanços nítidos também em outras estruturas voltadas à mesma modalidade. Todo o centro, que deve abrir quase 20 mil pessoas, tem 68% das obras concluídos.
No caso do velódromo, a corrida é justamente para completar a cobertura, de forma a garantir a vedação do segundo andar de arquibancadas. Só depois que tais obras estiverem concluídas, será possível instalar o sistema de refrigeração da arena, decisivo para a instalação do piso, com um revestimento de madeira especial, importado da Noruega, que não pode sofrer variações bruscas de temperatura.
Há um mês, toda estrutura de ferragem da cobertura estava no chão. Agora, quase metade das ferragens do teto já estão colocadas. Apesar do avanço, os organizadores reconhecem que os progressos ainda são lentos, considerando que o evento-teste do ciclismo está marcado para março do ano que vem.
Sem dúvidas, o velódromo é a arena esportiva mais atrasada do Parque Olímpico, com 61% das instalações prontas.
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As imagens de satélite do Parque Olímpico também revelam o avanço nas obras para o Live Site, a área circular de confraternização, que fica na parte sul do Parque Olímpico, exatamente onde termina a Via, a ‘rua’ sinuosa que fica bem no meio do parque e que serve para a circulação do público entre uma arena e outra. Em julho, o Live Site não tinha forma definida.
De acordo com o prefeito Eduardo Paes, faltando um ano para o início das competições, 82% do Parque Olímpico da Barra estavam prontos. Todo o parque olímpico, por enquanto, tem custo aproximado de R$ 2,5 bilhões.
Fonte: O Globo