Apesar da complexa realidade do nosso país, os olhares internacionais têm se voltado cada vez mais sobre o Brasil, uma vez que a forma como o nosso território é administrado impacta todo o planeta, principalmente quando se fala sobre desmatamento e emissão de gases causadores do efeito estufa.
Programas já consolidados, como o Monitoramento da Floresta Amazônica Brasileira por Satélite (PRODES) e outros em consolidação, como o Georreferenciamento de Imóveis Rurais, Mapeamento do vazio cartográfico da Amazônia, o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (SISFRON) e o Cadastro Ambiental Rural (CAR), são fundamentais local e globalmente.
A Agência Nacional de Águas (ANA) e a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) são exemplos de órgãos reguladores federais que utilizam o GIS. Podemos notar facilmente isso quando acessamos o Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos ou quando observarmos as deliberações da ANEEL sobre as Bases de Dados Geográficas das Concessionárias (BDGD). Outro exemplo é o uso de GIS no Programa de Saneamento dos Municípios do Entorno da Baía de Guanabara que busca, entre diversos objetivos, atender requisitos da regulação do setor. Ainda na esfera federal, o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) faz ampla utilização de GIS para mapeamento de áreas de risco a desastres naturais.
Com desafios parecidos, diversas prefeituras do país têm utilizado os Sistemas de Informações Geográficas. Um exemplo é a prefeitura da cidade do Rio de Janeiro que implantou duas soluções baseadas em GIS: “Dados abertos geográficos da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro” e o “Mapa participativo da cidade do Rio de Janeiro”. Ambas as aplicações dão acesso à informação para a população e promovem a transparência e engajamento social de forma bastante inovadora.
Para saber mais, acesse o artigo Inteligência Geográfica na Gestão Pública disponível na Revista MundoGEO edição 82.